Justiça realiza primeira audiência em caso de órgãos com HIV no Rio

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A primeira audiência que apura a responsabilidade dos envolvidos no caso dos transplantes com órgãos infectados pelo HIV foi realizada nesta segunda-feira (24) pela Justiça do Rio de Janeiro. Estavam marcados depoimentos de testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pelas defesas e ainda o interrogatório dos réus. A audiência foi fechada e não pode ser acompanhada pela imprensa.

Seis pessoas ligadas ao laboratório PCS Saleme viraram réus no processo, denunciadas pelo Ministério Público do estado. São dois sócios do laboratório e quatro funcionários, acusados de associação criminosa, lesão corporal grave e falsidade ideológica. Uma das funcionárias também foi denunciada por falsificação de documento particular.

O laboratório, localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi contratado pela Fundação Saúde, do governo do estado, para fazer a sorologia de órgãos doados no Rio de Janeiro. O laboratório teria emitido laudos fraudulentos que atestavam que dois doadores não tinham HIV, quando, na verdade, eram positivos para o vírus, o que levou à infecção de seis pessoas que receberam os órgãos.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os seis receptores dos órgãos infectados estão com quadro estável e recebem acompanhamento de equipe multidisciplinar.

*Com informações da Agência Brasil

Nova Iguaçu (RJ) 12/10/2024 - A sede do PCS Lab Saleme, laboratório de análises clínicas interditado pela Anvisa para investigação da infecção de pacientes transplantados pelo vírus HIV, a partir de exames falso-negativos de doadores. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

© Fernando Frazão/Agência Brasil

Justiça Seis pessoas ligadas ao laboratório PCS Saleme são réus no processo Rio de Janeiro 24/02/2025 – 18:53 Rafael Gasparotto / Rafael Guimarães Fabiana Sampaio – Repórter da Rádio Nacional Transplante de Órgãos HIV Rio de Janeiro segunda-feira, 24 Fevereiro, 2025 – 18:53 1:31

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