Caso Cláudia Lobo: acusados de matar ex-secretária da Apae de Bauru vão a júri popular


Decisão foi divulgada nesta terça-feira (25). Ex-presidente Roberto Franceschetti Filho e Dilomar Batista são réus no processo que investiga o desaparecimento e assassinato da ex-secretária Cláudia Lobo. Roberto Francheschetti Filho e Dilomar Batista são os principais suspeito no Caso Cláudia Lobo
Andressa Lara/TV TEM
O ex-presidente da Apae de Bauru (SP), Roberto Franceschetti Filho, e o auxiliar de almoxarifado, Dilomar Batista, réus no processo que investiga o desaparecimento e assassinato da ex-secretária Cláudia Lobo, vão a júri popular. A decisão, do juiz Fábio Correia Bonini da 4ª Vara Criminal de Bauru, foi publicada nesta terça-feira (25).
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Roberto Francheschetti é acusado pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, e foi preso no dia 15 de agosto de 2024 como o principal suspeito no desaparecimento e assassinato de Cláudia, vista pela última vez no dia 8 de agosto de 2024.
Dilomar Batista teve sua prisão preventiva negada e responde em liberdade, sendo acusado de fraude processual e ocultação de cadáver. O ex-funcionário da instituição confirmou os fatos relacionados à ocultação do corpo da vítima durante as audiências do caso, no dia 16 de janeiro.
Dilomar Batista confessou à polícia envolvimento no homicídio de Cláudia
Andressa Lara/ TV TEM
Em nota, a defesa de Roberto alegou que a decisão já era esperada, mas que não há nenhuma prova de materialidade nesse caso, já que não há provas técnicas de que Cláudia esteja morta. Além disso, a defesa afirmou que irá avaliar a possibilidade de recurso.
Já a defesa de Dilomar Batista alegou, também em nota, que já teve reconhecimento da sentença e que não irá recorrer.
Caso Cláudia Lobo: desaparecimento completa seis meses
Desvio milionários
Além do processo por homicídio, Roberto Francheschetti também é investigado em esquema de desvio de verbas na Apae que teria inclusive motivado o assassinato de Cláudia.
As investigações sobre o suposto esquema de desvios, que envolvem também parentes de Cláudia, continuam em andamento pelo setor especializado em crimes de lavagem de dinheiro da Polícia Civil – o Seccold – e também pelo Gaeco.
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Além das nove pessoas presas por suspeita de envolvimento no esquema, outras quatro são investigadas. O Gaeco – grupo de combate ao crime organizado do Ministério Público – pediu o ressarcimento de R$ 10 milhões aos envolvidos por desvios na Apae. Veja mais detalhes do caso na reportagem abaixo.
Desvio milionário e assassinato: os bastidores de um crime envolvendo a Apae de Bauru
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