Escolas de Palmas e outras cidades fecham para paralisação nacional de professores


Unidades estaduais e municipais devem aderir ao movimento dentro da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, em Palmas.
Divulgação/Governo do Tocantins
Está marcada para esta quarta-feira (23) uma paralisação de professores em Palmas e outras cidades do estado. A ação faz parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública e deve ter participação de profissionais para a rede pública estadual e municipal.
A ação é realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e articulada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet). Uma reunião está marcada para 8h em Palmas.
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Conforme o Sintet, os profissionais vão se reunir na Avenida JK, próximo ao Colégio São Francisco, onde ocorrerá um ato público com representantes sindicais. Pelo menos duas unidades escolares – a ETI CMTO Antonio Luiz Maya (Colégio Militar) e a ETI Elisângela Glória Cardoso – aderiram à paralisação.
A reivindicação dos professores no estado é com relação ao pagamento da data-base dos anos anteriores e valorização profissional. No município de Palmas, os profissionais da educação querem a data-base dos anos de 2024 e 2025. No estado, a cobrança é sobre a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e o cumprimento da data-base de 2025.
A Secretaria Municipal de Educação de Palmas informou que orientou que as Unidades Educacionais a registrar em Ata a opção pela paralisação ou não, que deverá ser encaminhada ao gabinete da Semed, via sistema e-Palmas. Também afirmou que a escola que optar por paralisar suas atividades deverá programar a reposição para um dia de sábado, ainda neste semestre letivo (veja nota na íntegra no fim da reportagem).
A Secretaria de Educação do Estado informou que ouviu mais de 3,3 mil professores e concluiu as alterações da proposta do novo PCCR da Educação e que o texto seguirá para análise das demais pastas do Governo do Estado e, posteriormente para a Assembleia Legislativa. Também afirmou que o dia letivo será reposto posteriormente, já que as escolas devem organizar a reposição e repassar previamente a informação à comunidade escolar (veja nota na íntegra no fim da reportagem).
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De acordo com o sindicato, o movimento nacional cobra, de forma geral, por investimentos estruturais, planos de carreira e condições de trabalho dignas aos professores.
Além de Palmas, o Sintet informou que redes municipais de Miracema do Tocantins, Rio Sono e Arapoema também vão paralisar as atividades nesta quarta-feira em protesto à falta de diálogo com as administrações dos municípios e não cumprimento de direitos dos professores.
Íntegra da nota da Semed Palmas
Sobre os questionamentos a respeito da paralisação nacional das atividades escolares convocada para dia 23 de abril, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), orientou que as Unidades Educacionais deveriam reunir os servidores e registrar em Ata a opção pela paralisação ou não; a Ata deve ser encaminhada ao gabinete da Semed, via sistema e-Palmas.
A Semed Esclarece que a Unidade que optar por paralisar suas atividades deverá programar a reposição para um dia de sábado, ainda neste semestre letivo, garantindo dessa forma, o cumprimento total da carga horária dos componentes curriculares e o mínimo de 200 dias letivos.
Íntegra da nota da Seduc
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que, em relação à paralisação nacional dos professores das redes estadual e municipal nesta quarta-feira, 23, como parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, o dia letivo será reposto posteriormente. A Pasta orienta que as escolas organizem reposição e repassem previamente a informação à comunidade escolar.
A Seduc informa ainda que, após ouvir mais de 3,3 mil professores de todas as regiões do Tocantins, concluiu as alterações da proposta do novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da Educação. As mudanças foram amplamente discutidas com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet) e com a Comissão Oficial, e agora o texto segue para a análise das demais pastas do Governo do Estado, incluindo a Secretaria de Estado da Administração (Secad), antes de ser encaminhado à Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto).
Sobre a data-base, a Seduc esclarece que a da Educação está em dia e que a referente ao ano de 2025 será paga no mês de maio.
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