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O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, afirmou, nesta quinta-feira (24), que as nações precisam ampliar seus raios de atuação e não restringí-los a esferas burocráticas. A declaração foi feita durante encontro para divulgar o balanço sobre o documento Brics People to People, no Rio de Janeiro. O texto é o pilar social do Brics e tem como objetivo fortalecer a cooperação entre os países membros por meio da sociedade civil e outros atores não governamentais.
Pela primeira vez uma articulação governamental assume a ideia de que uma articulação internacional desse porte não pode ficar apenas nos espaços governamentais institucionais. Ela se abre então para que as demais formas de organização em termos de cada país também participem.
Entre os assuntos tratados no encontro estão as previsões sobre o futuro das relações de trabalho. O senador Humberto Costa, também presente à reunião, avaliou que avanços como a inteligência artificial são inevitáveis, mas precisam de ajustes para minimizar os impactos.
A regulação e implementação da inteligência artificial é extremamente importante, porque representa um avanço significativo nas diversas áreas. Mas como toda introdução de novas tecnologias e de novas ideias tem também seus riscos, então cumpre ao parlamento travar esse debate. Além disso a questão do comércio, desenvolvimento e financiamento desse desenvolvimento.
A Cúpula do Brics, espaço de deliberação entre chefes de Estado e governo, está programada para julho, no Rio de Janeiro, nos dias 6 e 7 de julho. A presidência do BRICS é rotativa entre os membros e se encerra em 31 de dezembro. Neste ano, o comando é do Brasil.

Geral Cúpula do Brics será em julho no Rio de Janeiro Rio de Janeiro 24/04/2025 – 16:45 Fábio Cardoso / Liliane Farias Tatiana Alves – repórter da Rádio Nacional Brics quinta-feira, 24 Abril, 2025 – 16:45 2:23