Assembleia do Carrefour Brasil aprova proposta para fechar capital no país


Com a decisão, a base de acionistas da empresa no Brasil será unificada com a do grupo controlador francês. Na foto, loja do grupo francês Carrefour, em Curitiba/PR.
RODOLFO BUHRER/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
A assembleia de acionistas do Carrefour Brasil aprovou nesta sexta-feira (25) uma proposta da matriz para reorganizar a estrutura societária da rede de supermercados e atacarejo. Com isso, a base de acionistas da empresa no Brasil será unificada com a do grupo controlador francês.
As ações do Carrefour Brasil subiam 0,69% quando foram suspensas pouco antes da divulgação do fato relevante com o resultado da assembleia. Depois da suspensão, os papéis caíram 0,23%, negociados a R$ 8,64 — valor próximo da relação de troca proposta de R$ 8,50.
A empresa, que é dona tanto dos supermercados Carrefour quanto da rede de atacarejo Atacadão, terá suas ações incorporadas por uma empresa chamada Brachiosaurus 422 Participações.
Essa companhia é controlada pela holandesa Carrefour Nederland BV, chamada pelo grupo de “MergerSub”. A MergerSub vai emitir novas ações preferenciais de três tipos: classe A, B ou C, que serão trocadas pelas ações atualmente nas mãos dos acionistas do Carrefour Brasil.
Depois disso, essas novas ações serão obrigatoriamente resgatadas como parte do processo para fechar o capital da operação brasileira do Carrefour, segundo fato relevante divulgado.
Cada ação ordinária do Carrefour Brasil será trocada por uma nova ação da MergerSub, podendo ser de uma das três classes. Os acionistas poderão escolher qual classe preferem até o dia 12 de maio.
Para as ações classe A, o valor do resgate no fim da operação será de R$ 8,50 por papel. No caso da classe B, o resgate será feito com a entrega de 0,05 ação do Carrefour (ou BDR), sem restrições de negociação, além do pagamento de R$ 4,25 por papel.
Já na classe C, cada ação será trocada por 0,1 ação do grupo francês (ou BDR), também sem restrições.
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