
Segundo a mãe, dias antes, Amanda havia comentado sobre como achava o Japão um país seguro. A jovem de 30 anos foi encontrada morta em um apartamento que pegou fogo. Goiana encontrada morta no Japão iria encontrar a família
Amanda Borges da Silva, de 30 anos, goiana que foi encontrada morta em um apartamento na cidade de Narita, no Japão, tinha planos de reunir os parentes e fazer uma comemoração no dia 20 deste mês, em Goiás, contou a família da jovem em entrevista à TV Anhanguera.
“[Ela] viria dia 20. Aí, ela iria reunir com a gente aqui e fazer bolo para todo mundo. Isso que ela falou”, contou a tia da vítima, Eunice Borges.
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A jovem de 30 anos foi encontrada morta em um apartamento que pegou fogo na madrugada de quinta-feira (1º). Segundo a mãe, dias antes, Amanda havia comentado sobre como achava o Japão um país seguro.
“Ela foi comprar umas malas, aí esqueceu uma mochila dentro do metrô e levou só as malas. Aí ela percebeu que o dinheiro estava dentro com o passaporte. Depois, ela foi lá e pediu para [devolverem] a bolsa e eles conseguiram [devolver com] tudo dentro: dinheiro, passaporte e tudo”, afirmou Valdenia Borges, mãe de Amanda.
Sobre o caso
Amanda estava fora do Brasil desde março. Em entrevista ao g1, James Fernandes, um amigo da jovem, contou que ela deveria ter embarcado de volta ao Brasil horas antes de ser encontrada morta.
Segundo a emissora pública japonesa NHK, Amanda estava em um apartamento que pegou fogo e um homem do Sri Lanka chegou a ser preso suspeito de ter deixado o local sem apagar o incêndio.
Ao g1, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, disse que tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas.
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Quem era Amanda
Amanda Borges da Silva
Reprodução/Redes sociais de Amanda
Amanda Borges da Silva era formada em Letras e mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de atuar como pesquisadora.
Além de visitar o Japão, Amanda também esteve em Seul, capital da Coreia do Sul. Nas redes sociais, ela publicava sobre suas viagens e expressava uma paixão por Fórmula 1, tendo acompanhado o Grande Prêmio (GP) no dia 6 de abril.
Ao ser questionada por uma seguidora no Instagram sobre o que mais gostou no Japão, Amanda respondeu sobre a organização e o respeito das pessoas.
Uma jovem cheia de sonhos
Amanda compartilhava registros dos seus passeios no Japão nas redes sociais
Reprodução/Redes sociais
Em nota, a Prefeitura de Caldazinha, Região Metropolitana de Goiânia, lamentou a morte da jovem. Segundo a publicação feita pelo órgão nas redes sociais, Amanda era cheia de sonhos e querida por todos.
“Sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade. Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário diante dessa irreparável perda”, escreveu.
Nos comentários da publicação, amigos e familiares também lamentaram a morte da jovem.
“Ainda sem acreditar nisso tudo! Amiga, o que consola é que, ao menos, você estava vivendo um sonho… Que Deus te receba de braços abertos e que conforte toda a sua família!”, comentou uma amiga.
Tia em Goiás se emociona ao lembrar de sobrinha encontrada morta no Japão
Reprodução/TV Anhanguera
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