Lancha avaliada em mais de R$ 400 mil foi vendida e escondida por dono de oficina, diz polícia no AP


Embarcação e mais dois motores foram recuperados pela Polícia Civil. Proprietário deixava bens estacionados na oficina náutica, segundo as investigações. Lancha avaliada em mais de R$ 400 mil foi recuperada há duas semanas
Polícia Civil/Divulgação
Uma lancha avaliada em mais de R$ 400 mil e dois motores de popa foram recuperados pela Polícia Civil do Amapá. O material havia sido vendido pelo responsável por uma oficina sem o proprietário do material saber da venda. A ação ocorreu há cerca de duas semanas, mas foi divulgada nesta quarta-feira (14).
A lancha ficava estacionada na oficina náutica localizada próximo ao município de Santana. O proprietário é um empresário de Belém (PA) que tem fazenda no Amapá. 
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A polícia informou que o acordo feito entre os dois previa que o mecânico deveria construir uma lancha nova para o empresário e, após isso, eles negociaram a venda do objeto antigo, o que não foi cumprido pelo mecânico. 
De acordo com a delegada Luiza Maia, da 10ª Delegacia de Polícia Civil, a lancha foi vendida para uma ONG localizada no município de Gurupá e os motores para um empresário de Afuá. 
“O proprietário pediu para o dono da náutica fazer outra [lancha]. Quando ele fizesse a outra lancha, eles poderiam negociar. Ele fingiu que estava fazendo e nunca entregava. Mas mesmo assim, ele negociou os objetos do proprietário que ele não poderia, pois ele não tinha essa autorização”, afirmou Maia. 
Dois motores de popa também foram recuperados
Polícia Civil/Divulgação
A embarcação foi vendida com várias modificações, mas após a perícia foi confirmada que se tratava da lancha da vítima. Durante as investigações, o dono da oficina mentiu dizendo que os motores haviam afundado. 
A delegada informou ainda que a polícia localizou os materiais após verificar que a lancha fazia viagens para o Porto de Santana e Fazendinha. Os motores foram encontrados em uma segunda embarcação. 
“A lancha ele vendeu para uma associação de Gurupá e os motores para um empresário do Afuá. A nossa inteligência de investigação viu que eles faziam linha para o Porto de Santana e Porto da Fazendinha […] os motores estavam numa embarcação que fazia linha para esses portos e a lancha também fazia linha, assim nós conseguimos interceptar”, disse a delegada. 
O homem vai ser indiciado por estelionato, enquanto os compradores devem ser indiciados por receptação qualificada. 
Lancha era usada pela ONG para fazer transporte de passageiros
Polícia Civil/Divulgação
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