Corpo de Léo Batista é sepultado ao lado dos pais e da irmã na cidade natal do jornalista, no interior de SP


Um dos maiores nomes do jornalismo esportivo brasileiro viveu as primeiras experiências como narrador em Cordeirópolis (SP), onde foi sepultado às 16h50 desta terça (21). Velório de Léo Batista em Cordeirópolis
Diego Alves/ ge
O jornalista, apresentador e locutor Léo Batista foi velado e sepultado na tarde desta terça-feira (21), em Cordeirópolis (SP), interior de São Paulo, sua cidade natal. Foi no município que ele viveu as primeiras experiências como narrador.
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O ícone da imprensa nacional morreu no último domingo (19), aos 92 anos, após ficar internado em hospital do Rio de Janeiro (RJ) por conta de um tumor no pâncreas.
Velório de Léo Batista em sua cidade natal, no interior de SP
Diego Alves/ ge
O velório se encerrou por volta das 16h20 e o sepultamento ocorreu às 16h50, no Cemitério Municipal, ao lado dos pais e da irmã.
O corpo do jornalista chegou ao Velório Municipal de Cordeirópolis por volta das 14h45, após ser velado em uma cerimônia aberta ao público, na sede do Botafogo, em General Severiano, na Zona Sul do Rio, na tarde de segunda-feira (20).
A despedida em Cordeirópolis, que tem 24,5 mil habitantes, também foi aberta ao público e reuniu amigos, fãs e parentes do apresentador.
Léo Batista
TV GLOBO / Cristiana Isidoro
Luto oficial na cidade natal
No domingo, a Prefeitura de Cordeirópolis decretou luto oficial de três dias pela morte do jornalista.
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Reprodução/TV Globo
Início de carreira no interior de SP
João Baptista Belinaso Neto, como era o nome de batismo de Léo Batista, nasceu em 22 de julho de 1932. Ele iniciou a carreira na década de 40 em Cordeirópolis após ser aprovado em um concurso para locutor do serviço de alto-falante da cidade. “Serviços de alto-falantes América, transmitindo da Praça João Pessoa!”, lembra o amigo de infância.
🎙️O jornalista também atuou em Piracicaba nos primeiros anos da trajetória profissional, antes de seguir para o Rio de Janeiro. Por uma rádio da cidade do Nhô Quim, como é conhecido o XV de Piracicaba, time de futebol da cidade, Léo Batista foi chamado para narrar o jogo final da Copa de 1950, em que o Brasil perdeu para o Uruguai.
Cordeirópolis decreta luto de 3 dias após morte de Léo Batista
Cyriaco Hespanhol, de 89 anos, conta que é um amigo de longa data do ‘Batistin’, como era chamado Léo Batista entre a garotada durante a infância em Cordeirópolis (SP).
“Toda vez que vinha a Cordeirópolis, se ele não me encontrasse em minha casa, deixava um bilhete carinhoso, afável e amigo”, contou com carinho. Ele tinha um gosto enorme pela profissão. Ele era muito admirado. Mas, para nós aqui, Cordeiropolenses, não se trata do Léo Batista. Para nós, é ‘Batistin’, que é o apelido que nós tínhamos quando jogávamos bola”, disse o amigo de infância.
Léo Batista na apresentação do ‘Jornal Hoje’
TV Glovo/Acervo
Estudos em Campinas
Filho de imigrantes italianos, Léo Batista deixou o colégio interno aos 14 anos para ajudar a família. Mudou-se para Campinas (SP) para completar os estudos e trabalhou como garçom e faz-tudo na pensão do pai antes de se dedicar ao rádio.
Léo Batista
TV Globo/Acervo
Voz marcante
Dono de uma “voz marcante”, como ficou conhecido, ele estava internado desde 6 de janeiro no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio. Ele foi diagnosticado com um tumor no pâncreas.
Em mais de 70 anos de carreira, Léo Batista deu voz a notícias como a morte de Getúlio Vargas e participou de quase todos os telejornais da TV Globo, onde trabalhou por 55 anos – até pouco antes de ser internado.
Morre, aos 92 anos, o jornalista e apresentador Leo Batista
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