Relógio do Juízo Final marca 89 segundos para a meia-noite, o menor tempo já registrado na história


Em 2024, o relógio manteve a marca de 90 segundos para a meia-noite, a mesma de 2023. Cientistas atômicos ajustam o ‘Relógio do Juízo Final’
Reprodução/YouTube
O grupo de cientistas nucleares Bulletin of the Atomic Scientists atualizou o Relógio do Juízo Final nesta terça-feira (28) para mais perto da meia-noite: agora, são 89 segundos. Os cientistas citaram ameaças nucleares russas em meio à invasão da Ucrânia , tensões em outros pontos críticos do mundo, aplicações militares de inteligência artificial e mudanças climáticas como fatores subjacentes aos riscos de catástrofe global.
O Relógio do Juízo Final é uma metáfora do quão próxima está a humanidade da autoaniquilação. Ele é “atualizado”. Quanto mais perto da meia-noite estiverem os ponteiros do relógio, mais próximo estaria também o mundo do seu fim.
A cada ano, a junta de ciência e segurança do Boletim e seus patrocinadores, entre os quais figuram 11 prêmios Nobel, tomam a decisão de reposicionar os ponteiros deste relógio simbólico.
Ele foi criado em 1947, depois da Segunda Guerra Mundial. Na época, faltavam sete minutos para a meia-noite. O relógio chegou a ficar a 17 minutos para o horário do apocalipse depois do fim da Guerra Fria, em 1991.
Todos os anos, o anúncio destaca a complexa teia de riscos catastróficos enfrentados pela humanidade, incluindo armas de destruição em massa, colapsos ambientais e tecnologias problemáticas.
Em 2023, o relógio marcou 90 segundos para a meia-noite, o menor tempo já registrado na história e o mais próximo de uma catástrofe global. Os cientistas mantiveram a marca em 2024.
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