Governo apresenta a bancos proposta para uso do FGTS como garantia ao consignado de trabalhadores privados

Avaliação do governo é que crédito consignado teria taxas mais baixas para aumentar participação de trabalhadores de empresas privadas nessas operações; ideia é usar plataforma FGTS Digital acessar os recursos e assinar contratos. O governo federal apresentou a executivos dos principais bancos com atuação no Brasil, nesta quarta-feira (29), uma proposta para que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seja usado como garantia em operações de crédito consignado de trabalhadores de setor privado.
O tema foi abordado em uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros e representantes das principais instituições financeiras do país no Palácio do Planalto.
O governo trabalha nesta proposta desde 2024 com o propósito de impulsionar o crédito consignado para trabalhadores do setor privado. Esse tipo de crédito tende a ser mais barato por ser pago em parcelas descontadas diretamente na folha de salário do trabalhador, o que reduz os riscos aos bancos.
A proposta prevê que a pessoa tenha acesso a esses recursos usando o aplicativo do FGTS Digital e com base na carteira de trabalho digital. Isso deve valer também para MEI (microempreendedor individual) e trabalhadores domésticos.
A ideia foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS em junho de 2024. O grupo deu aval para o Ministério do Trabalho usar a plataforma digital para facilitar a concessão do crédito consignado a trabalhadores do regime CLT.
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