
Em julho, as empresas começaram a vender passagens para voos operados em codeshare entre as empresas para 40 rotas, com a expectativa de aumentar esse número para mais de 150 rotas. Aviões da Gol e da Azul.
Ana Clara Marinho/TV Globo | Divulgação/Azul Linhas Aéreas
O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu analisar o acordo de compartilhamento de voos iniciado no ano passado entre as duas maiores companhias aéreas do Brasil, Azul e Gol, informou a autarquia.
A decisão veio após a Superintendência Geral do Cade ter arquivado o procedimento de avaliação do acordo no início do mês, limitando-se a avaliar se o codeshare seria de notificação obrigatória ao Cade.
Em julho, Gol e Azul começaram a vender passagens para voos operados em codeshare entre as empresas para 40 rotas, com a expectativa de aumentar esse número para mais de 150 rotas.
Segundo Freitas, o acordo de compartilhamento de voos entre as duas empresas pode evidenciar um “nexo associativo” entre as companhias, diferentemente de uma relação típica de codeshare de prestação de serviços de uma empresa para a outra.
De acordo com Freitas, o acordo “assemelha-se mais a um contrato associativo do que a um simples codeshare. Esses pontos, identificados pela área técnica, ainda não foram analisados por este Tribunal”, e por isso precisam de um “exame mais profundo”, afirmou.
O acordo, segundo o pedido do conselheiro, “assemelha-se mais a um contrato associativo do que a um simples codeshare. Esses pontos, identificados pela área técnica, ainda não foram analisados por este Tribunal”, e por isso precisa de um “exame mais profundo”, afirmou.
Além do acordo, a Azul discute há meses com a holding controladora da Gol, Abra, uma possível combinação de negócios. Um memorando de entendimento entre as duas empresas foi assinado em janeiro. Um eventual acordo resultaria em um mercado doméstico 60% controlado pelo grupo combinado, superando os 40% da chilena Latam.
Entenda como fusão entre Gol e Azul pode afetar o preço das passagens aéreas