BC muda forma de consultar dinheiro esquecido para reforçar segurança contra golpes digitais


Ainda há uma fortuna esperando para ser resgatada nas instituições financeiras. De novembro para dezembro de 2024, o valor cresceu mais de R$ 300 milhões. Chegou aos R$ 9 bilhões. O Sistema Valores a Receber.
JN
O Banco Central mudou a verificação de segurança do Sistema Valores a Receber para evitar fraudes.
O acesso continuará a ser feito com a conta gov.br nível prata ou ouro. Mas a partir desta quinta-feira (13) o aplicativo passa a exigir duas etapas de verificação de segurança.
Quem não tem o gov.br no celular, precisa primeiro baixar o aplicativo. Preencher as informações e fazer a validação facial para liberar as duas etapas. O acesso ao sistema de valores é com o CPF e a senha.
Em seguida, o sistema vai pedir um código de acesso que precisa ser gerado no aplicativo. Basta clicar em código de acesso. O número deve ser digitado ou copiado e colado no retângulo em branco.
Ainda há uma fortuna esperando para ser resgatada nas instituições financeiras. No fim do ano passado, o valor cresceu mais de R$ 300 milhões. Chegou aos R$ 9 bilhões. Fora outros R$ 9 bilhões resgatados até agora.
A maior parte do dinheiro esquecido está nos bancos. Há dinheiro também com administradoras de consórcio, cooperativas e outras instituições financeiras. Para 65% das pessoas, o valor esquecido não passa de R$ 10.
23% têm até R$ 100 para resgatar. 1,72% mais de R$ 1 mil para pegar de volta.
A verificação em duas etapas é mais uma medida de segurança do Banco Central para evitar que informações financeiras caiam na mão de quadrilhas que aplicam golpes na internet. Segundo o Instituto de Pesquisas do Senado, em 2024, 24% dos brasileiros foram vítimas de golpes digitais.
“Nós estamos sempre buscando mais segurança para os dados que pertencem ao cidadão. Seja eles financeiros que estão no Banco Central, seja de qualquer outro sistema. Infelizmente, o crime é criativo e nós precisamos atuar na mesma direção. Na criatividade e na segurança”, comenta Carlos Eduardo.
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