Ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Carlão de Oliveira é preso em São Paulo


Parlamentar foi condenado a mais de 70 anos por crimes como organização criminosa e corrupção passiva. Segundo o MP-RO, haviam oito mandados de prisão em aberto contra o parlamentar. Carlão de Oliveira
TV Globo/ Reprodução
Um dos ex-presidentes da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), José Carlos de Oliveira, mais conhecido como Carlão de Oliveira, foi preso na noite de sexta-feira (28) em São Paulo. Condenado a mais de 70 anos por crimes como organização criminosa e corrupção passiva, o parlamentar teve o caso transitado em julgado, ou seja, não pode mais recorrer da decisão.
O ex-deputado estava internado em um hospital de São Paulo quando os agentes do Ministério Público de Rondônia (MP-RO) cumpriram os mandados de prisão e, por esse motivo, não passou por audiência de custódia. Enquanto permanecer hospitalizado, ele deve ser escoltado por policiais.
Segundo o MP-RO, haviam oito mandados de prisão em aberto contra o parlamentar, sendo eles:
5 de prisão por condenação transitada em julgado,
1 de prisão preventiva decorrente de condenação não transitada em julgado,
1 mandado de prisão preventiva
e 1 mandado de prisão em razão de revogação de benefício pelo Juízo da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Porto Velho (Vepema).
Participaram da ação os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Rondônia e São Paulo, além da 1ª Delegacia de Polícia de Capturas do Estado de São Paulo.
Entenda
Segundo o MP-RO, haviam ordens de prisão cadastradas contra o parlamentar desde 2019 até 2024 pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, peculato, concussão, entre outros.
Uma das condenações impostas ao ex-deputado tem relação com os crimes descobertos durante a Operação Dominó: quando era presidente da ALE-RO, o parlamentar participou de um esquema conhecido como “folha paralela”: servidores fantasmas eram nomeados, mas não exerciam funções reais na ALE-RO. Quase todos os 24 deputados estaduais eleitos à época participavam do crime.
Juntos, os então deputados desviaram mais de R$ 11 milhões dos cofres públicos entre 2004 e 2005.
RELEMBRE:
Segundo mandado de prisão contra Carlão de Oliveira
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