Assassinos de congolês no Rio de Janeiro vão a juri popular

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A justiça do Rio de Janeiro marcou para a próxima quinta-feira (13) o julgamento dos acusados de espancar até a morte o congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos. O crime, que teve repercussão nacional, aconteceu em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste carioca, em 24 de janeiro de 2022. O juri popular está previsto para às 11h, no Tribunal do Júri.

A família de Moïse diz que ele foi atacado depois de cobrar o pagamento por trabalho no quiosque.

Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva respondem por homicídio qualificado.

Brendon não será julgado nesta sessão, porque a defesa recorreu e seu nome foi desmembrado do processo original. O pedido da defesa está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça.

A denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado narra que o trio cometeu homicídio com crueldade e tratou Moïse como se fosse “um animal”, desferindo golpes com um taco de beisebol, socos e chutes.

Ainda de acordo com a denúncia, o crime foi praticado por motivo fútil, decorrente de uma discussão, sem chance de defesa da vítima, já que o jovem foi derrubado e imobilizado enquanto era espancado e depois teve os pés e as mãos amarrados.

Ato em memória de Moïse Kabagambe, congolês morto em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

© Tomaz Silva/Agência Brasil

Justiça Moïse foi espancado ao cobrar pagamento por trabalho na praia em 2022 Rio de Janeiro 06/03/2025 – 14:07 Vitoria Elizabeth / Liliane Farias Cristiane Ribeiro – repórter da Rádio Nacional congolês assassinato Rio de Janeiro quinta-feira, 6 Março, 2025 – 14:07 1:35

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