Justiça decide manter traficante Rogério 157, Maurição e Claudinho da Mineira em presídios federais


O motivo, segundo a Vara de Execuções Penais do Rio, é que todos os citados permanecem fazendo parte da alta cúpula de organizações criminosas. Rogério 157 comandou guerra por controle da Rocinha e Maurição foi chefe da milícia de Rio das Pedras. Claudinho atuava com o primo Fu no morro da Mineira. Rogério 157 foi preso em comunidade da Zona Norte do Rio de Janeiro em 2017
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A Vara de Execuções Penais do Rio decidiu manter em presídios federais pelo menos três criminosos; o traficante Cláudio Fontarigo, o Claudinho da Mineira; o ex-chefe da milícia de Rio das Pedras, Mauricio Silva da Costa, o Maurição; e o traficante Rogério Avelino Silva, conhecido como Rogério 157.
O motivo, segundo a VEP, é que todos os citados permanecem fazendo parte da alta cúpula de organizações criminosas, sendo considerados de alta periculosidade.
Veja mais informações sobre quem são os presos:
Responsável por guerra
Rogério 157 na Cidade da Polícia, para onde foi levado após ser preso
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A Justiça determinou a permanência de Rogério 157 em uma unidade prisional federal por mais três anos. O criminoso tem uma pena estimada em 121 anos. O traficante foi preso em dezembro de 2017, no Arará, na Zona Norte do Rio.
Rogério 157 era o chefe do tráfico na Rocinha e foi o responsável pelo início de uma guerra sangrenta na comunidade, em setembro de 2017.
Quando foi preso, era o bandido mais procurados do Rio, com recompensa estipulada em R$ 50 mil.
Rogério 157 foi braço-direito do antigo chefe do tráfico na Rocinha Antônio Bonfim Lopes, o Nem, também em presídio federal. Após a prisão de Nem, Rogério assumiu o controle do tráfico na Rocinha.
Rogério 157 participou da invasão ao Hotel Intercontinental em agosto de 2010, quando um grupo de traficantes da Rocinha entrou em confronto com a polícia em São Conrado, após serem surpreendidos quando voltavam de baile funk.
Chefe de milícia
Maurício Silva da Costa, o Maurição, chefe da milícia de Rio das Pedras
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A Justiça pediu a permanência de Maurição em uma unidade federal por dois anos. Mesmo após ser preso, em 2019 durante a operação Intocáveis, informações indicaram que ele seguiria bem cotado no mundo do crime.
Segundo o Ministério Público, Maurição, em conluio com o Major Ronald e Adriano da Nóbrega, o Capitão Adriano, usava a Associação de Moradores de Rio das Pedras para fazer transações de compra e venda dos imóveis construídos ilegalmente e a manipulação de documentos necessários à concretização de operações ilícitas.
Em 2021, ele foi julgado e condenado de 30 anos de reclusão e uma multa de quase R$ 2 milhões por homicídio duplamente qualificado e por ser um dos líderes de organização criminosa atuante nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na Zona Oeste do Rio.
Maurição foi considerado culpado pela morte de Júlio de Araújo, executado a tiros em setembro de 2015 no Rio das Pedras.
Fu da Mineira e outros criminosos foram presos no Chapadão, Rio
Divulgação/ Polícia Militar
A Justiça pediu que Claudio Fontarigo permaneça em uma unidade prisional federal por mais dois anos.
Conhecido como Claudinho da Mineira, morro no Centro do Rio, ele fugiu da cadeia em 2013, depois de receber direito à progressão de regime. Ele é considerado um nome importante do Comando Vermelho no Rio de Janeiro.
Ele ficou dois anos foragido até ser capturado novamente em 2015, com seu primo, Ricardo Chaves de Castro Lima, o Fu da Mineira, e outros traficantes. Desde então, passou a cumprir pena na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
Gravações revelam que Raphael Montenegro influenciava até na hierarquia de facção criminosa
Em 2021, voltou ao noticiário quando diálogos dele com o então secretário de Administração Penitenciária do Rio, Raphael Montenegro, foram divulgados no bojo da operação Simonia da PF, que prendeu Montenegro.
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Na segunda-feira, a Justiça do Rio determinou a volta de três traficantes para o sistema prisional do Rio.
Cláudio Henrique Mendes dos Santos, o DR Santos ou Tchuca, chefe de comunidades em Niterói;
Edmilson Ferreira dos Santos, o Sassá, um dos principais traficantes do Complexo da Pedreira, em Costa Barros.
Luiz Carlos Moraes de Souza, o Monstrão, chefe do tráfico de drogas de favelas de Macaé e do Morro do Urubu, em Pilares, com atuação também na Favela das Malvinas, no Méier, e na Nova Holanda, na Maré.
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