Adolescente com TEA é estuprada em abrigo para afetados por enchente no AC; suspeito foi preso em flagrante


Parentes de menina de 13 anos notaram ausência dela na noite dessa quarta-feira (26) no local onde era servido o jantar. Testemunhas indicaram que o suspeito havia sido visto com ela a caminho da tenda onde a família está instalada, e uma irmã da vítima flagrou o crime. Caso ocorreu no Parque de Exposições Wildy Viana, dentro da tenda onde a família da vítima está instalada
Aline Pontes/Rede Amazônica Acre
Uma adolescente de 13 anos com transtorno do espectro autista (TEA) foi estuprada no abrigo do Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, onde estão as famílias afetadas pela cheia do Rio Acre na capital. O caso ocorreu na noite dessa quarta-feira (26)e o suspeito foi preso em flagrante.
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De acordo com o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), a família saiu do boxe onde estão instalados para refeitório do abrigo, onde era servido o jantar, e a vítima ficou com a avó. Pouco tempo depois, notaram a ausência da menina e foram procurá-la.
Foi então que testemunhas indicaram à família que viram o suspeito puxar a menina pela mão em direção às tendas. Eles foram até a tenda da família e flagraram o suspeito e a vítima, despidos.
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Moradores contiveram o suspeito até à chegada da polícia e o homem foi conduzido à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), e deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (27).
À Rede Amazônica Acre, o chefe do gabinete militar da prefeitura de Rio Branco, coronel Ezequiel Bino, afirmou que a Polícia Militar agiu rápido e que o parque conta com 12 câmeras de monitoramento para auxiliar a segurança das famílias abrigadas.
“Apesar de ser um ambiente policial, com videomonitoramento no local dos boxes, nós não temos videomonitoramento [das famílias] porque é questão de privacidade. Mas, nós temos 12 câmeras no parque. Então, é muito rápido tudo isso. As famílias precisam estar realmente muito atentas, porque, infelizmente, nós, em um ambiente como aquele, não podemos de terminar quem tem más intenções. A gente tem que estar atento, é uma realidade”, ressaltou.
Veja como denunciar casos de violência contra crianças e adolescentes:
Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
*Colaborou a repórter Aline Pontes, da Rede Amazônica Acre.
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