Presidente dos Estados Unidos postou na sua rede social Truth Social que o país tem ‘enormes déficits financeiros com a China, a União Europeia e muitos outros’. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, postou na sua rede social Truth Social que as tarifas ‘já estão trazendo dezenas de bilhões de dólares’ para país e que ‘são uma coisa linda de se ver’. Ele ainda chamou o ex-presidente Joe Biden de “sonolento”.
Temos enormes déficits financeiros com a China, a União Europeia e muitos outros. A única maneira de curar esse problema é com TARIFAS, que agora estão trazendo dezenas de bilhões de dólares para os EUA. Elas já estão em vigor e são uma coisa linda de se ver. O superávit com esses países cresceu durante a “presidência” do sonolento Joe Biden. Vamos reverter isso, e reverter RAPIDAMENTE. Algum dia as pessoas perceberão que as tarifas, para os Estados Unidos da América, são uma coisa muito linda!
As tarifas recíprocas detalhadas por Donald Trump contra países que possuem relações comerciais com os Estados Unidos entraram em vigor no sábado (5).
Ao todo, o “tarifaço” de Trump atinge mais de 180 países e regiões, incluindo a União Europeia (20%), China (34%), Coreia do Sul (25%) e Japão (24%). Veja aqui a lista completa.
A medida inclui alíquotas de 10% sobre todas as importações do Brasil.
🗽 “Dia da Libertação”: O anúncio foi feito pelo republicano na última quarta-feira (2), com o discurso de que os EUA ficariam “livres” de produtos estrangeiros. “É a nossa declaração de independência econômica”, afirmou o líder americano.
🤷♂️ Liberdade? No entanto, Trump e integrantes de sua administração são vozes minoritárias a favor do tarifaço. Em geral, especialistas atribuem à medida uma série de efeitos negativos — tanto para a economia dos EUA quando para o resto do globo.
Quais são os argumentos a favor das tarifas?
➡️ Fortalecimento da indústria nacional
Trump utiliza as taxas como uma tentativa de incentivar a indústria nacional, por meio do aumento da produção e do consumo de itens locais. A ideia é que, ao priorizar produtos fabricados nos EUA, o país gere mais emprego e fortaleça a economia — embora analistas enxerguem justamente o movimento contrário.
➡️ Medida de barganha
O líder norte-americano também vê a estratégia como uma forma de negociar pautas de interesse dos EUA, como o aumento da segurança nas fronteiras. Logo no início do governo, por exemplo, Trump anunciou taxas contra México e Canadá (posteriormente suspensas) para barganhar maior empenho dos países contra o tráfico de fentanil — opioide sintético 50 vezes mais poderoso que a heroína.
➡️ Redução do déficit comercial
A imposição de tarifas pelos EUA está alinhada com as promessas do presidente de taxar seus parceiros comerciais. Os principais alvos são países com os quais os EUA têm déficit na balança comercial — ou seja, gastam mais com importações do que recebem com exportações. Entre eles, estão o México, o Canadá e a China. Assim, Trump espera reverter esse quadro.
➡️ Potencial arrecadatório
Outro possível efeito do tarifaço pode ser a elevação da arrecadação com os impostos de importação. O resultado, no entanto, vai depender de uma série de fatores, como a reação dos outros países, o volume de importação nos EUA e o comportamento do comércio no cenário global.
Temos enormes déficits financeiros com a China, a União Europeia e muitos outros. A única maneira de curar esse problema é com TARIFAS, que agora estão trazendo dezenas de bilhões de dólares para os EUA. Elas já estão em vigor e são uma coisa linda de se ver. O superávit com esses países cresceu durante a “presidência” do sonolento Joe Biden. Vamos reverter isso, e reverter RAPIDAMENTE. Algum dia as pessoas perceberão que as tarifas, para os Estados Unidos da América, são uma coisa muito linda!
As tarifas recíprocas detalhadas por Donald Trump contra países que possuem relações comerciais com os Estados Unidos entraram em vigor no sábado (5).
Ao todo, o “tarifaço” de Trump atinge mais de 180 países e regiões, incluindo a União Europeia (20%), China (34%), Coreia do Sul (25%) e Japão (24%). Veja aqui a lista completa.
A medida inclui alíquotas de 10% sobre todas as importações do Brasil.
🗽 “Dia da Libertação”: O anúncio foi feito pelo republicano na última quarta-feira (2), com o discurso de que os EUA ficariam “livres” de produtos estrangeiros. “É a nossa declaração de independência econômica”, afirmou o líder americano.
🤷♂️ Liberdade? No entanto, Trump e integrantes de sua administração são vozes minoritárias a favor do tarifaço. Em geral, especialistas atribuem à medida uma série de efeitos negativos — tanto para a economia dos EUA quando para o resto do globo.
Quais são os argumentos a favor das tarifas?
➡️ Fortalecimento da indústria nacional
Trump utiliza as taxas como uma tentativa de incentivar a indústria nacional, por meio do aumento da produção e do consumo de itens locais. A ideia é que, ao priorizar produtos fabricados nos EUA, o país gere mais emprego e fortaleça a economia — embora analistas enxerguem justamente o movimento contrário.
➡️ Medida de barganha
O líder norte-americano também vê a estratégia como uma forma de negociar pautas de interesse dos EUA, como o aumento da segurança nas fronteiras. Logo no início do governo, por exemplo, Trump anunciou taxas contra México e Canadá (posteriormente suspensas) para barganhar maior empenho dos países contra o tráfico de fentanil — opioide sintético 50 vezes mais poderoso que a heroína.
➡️ Redução do déficit comercial
A imposição de tarifas pelos EUA está alinhada com as promessas do presidente de taxar seus parceiros comerciais. Os principais alvos são países com os quais os EUA têm déficit na balança comercial — ou seja, gastam mais com importações do que recebem com exportações. Entre eles, estão o México, o Canadá e a China. Assim, Trump espera reverter esse quadro.
➡️ Potencial arrecadatório
Outro possível efeito do tarifaço pode ser a elevação da arrecadação com os impostos de importação. O resultado, no entanto, vai depender de uma série de fatores, como a reação dos outros países, o volume de importação nos EUA e o comportamento do comércio no cenário global.