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Educação, saúde, justiça e território. Essas são as reivindicações impressas nas faixas carregadas pelos milhares indígenas na tradicional marcha do Acampamento Terra Livre (ATL) realizada nesta terça-feira (8), em Brasília.
Uma réplica da estátua da Justiça, que fica na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi levada pelos participantes.
O coordenador-executivo da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), Casimiro Tapeba, diz que a marcha é importante para mostrar ao país que os indígenas estão presentes na defesa de seus direitos.
O povo Pankararu, do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, reclamava do impacto da exploração de lítio. O impacto ambiental gera conflitos, segundo Cleunice Pankararu, que carregava a faixa na frente do grupo.
O Rodolfo Pereira, do povo Tabajara, do município de Piripiri, no Piauí, quer a possibilidade de participar do programa de iniciação à docência para se preparar para a sala de aula, em especial com foco na educação indígena.
A pecuária é a ameaça às terras onde vive o povo Kujubin, em Rondônia. Tainá, de 17 anos, diz que a juventude quer levar adiante a luta dos mais velhos.
O Acampamento Terra Livre segue até sexta-feira em Brasília.

Direitos Humanos A marcha é o ponto alto do tradicional Acampamento Terra Livre Brasília 08/04/2025 – 14:27 Leila Santos/Sumaia Villela Gabriel Brum – repórter da Rádio Nacional Acampamento Terra Livre indígenas Direitos Indígenas demarcação de terras terça-feira, 8 Abril, 2025 – 14:27 2:50