Diante do avanço do Partido Liberal (PL) na coleta de assinaturas para o requerimento de urgência da anistia, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mudou de tom.
Agora, passou a concordar com uma redução de penas na busca de tentar evitar a votação da proposta no plenário da Câmara dos Deputados.
🔎Fala inclusive em admitir anistia apenas para quem teve um envolvimento menor nos atos golpistas de 8 de janeiro.
‘Seria a consagração da impunidade’, diz Gilmar Mendes sobre projeto de anistia para condenados pelo 8 de janeiro
Na avaliação de aliados do presidente da Câmara, Hugo Motta, o governo demorou a aceitar algum tipo de negociação. Deveria ter feito isso antes, para barrar a estratégia do PL de conseguir as assinaturas necessárias para o requerimento de urgência da anistia.
Nesta sexta-feira (11), o partido vai anunciar que conseguiu as 257 assinaturas para protocolar o pedido de urgência na votação do projeto da anistia. No início da manhã, 259 deputados já haviam assinado o documento.
A avaliação de aliados do presidente Lula é que o governo tem pela frente uma semana e meia para atingir esse objetivo, já que na próxima semana a Câmara dos Deputados não vai funcionar presencialmente, antes do feriado da Semana Santa.
Mudança de posição
Alguns deputados que já foram procurados estão alegando que têm dificuldades na sua base eleitoral para mudar de posição e precisam de argumentos sólidos para retirar suas assinaturas.
Eles mostram aos líderes do governo dados comprovando que estão votando a favor da pauta de interesse do Palácio do Planalto.
No caso da anistia, porém, afirmam que a pressão em suas bases é enorme. Os deputados alegam que, se não assinarem, o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores acabam com suas possibilidades políticas.
Esses parlamentares dizem que o ideal é um acordo com a maioria dos partidos da Câmara para encontrar uma outra saída para o projeto da anistia que não seja simplesmente o perdão de todos os envolvidos em atos golpistas durante e depois do governo Bolsonaro.
O PL já avisou que não aceita. Bolsonaro afirmou que o PL só admite uma “anistia ampla, geral e irrestrita”, deixando claro que ele também quer ser beneficiado pelo projeto.
Agora, passou a concordar com uma redução de penas na busca de tentar evitar a votação da proposta no plenário da Câmara dos Deputados.
🔎Fala inclusive em admitir anistia apenas para quem teve um envolvimento menor nos atos golpistas de 8 de janeiro.
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Na avaliação de aliados do presidente da Câmara, Hugo Motta, o governo demorou a aceitar algum tipo de negociação. Deveria ter feito isso antes, para barrar a estratégia do PL de conseguir as assinaturas necessárias para o requerimento de urgência da anistia.
Nesta sexta-feira (11), o partido vai anunciar que conseguiu as 257 assinaturas para protocolar o pedido de urgência na votação do projeto da anistia. No início da manhã, 259 deputados já haviam assinado o documento.
A avaliação de aliados do presidente Lula é que o governo tem pela frente uma semana e meia para atingir esse objetivo, já que na próxima semana a Câmara dos Deputados não vai funcionar presencialmente, antes do feriado da Semana Santa.
Mudança de posição
Alguns deputados que já foram procurados estão alegando que têm dificuldades na sua base eleitoral para mudar de posição e precisam de argumentos sólidos para retirar suas assinaturas.
Eles mostram aos líderes do governo dados comprovando que estão votando a favor da pauta de interesse do Palácio do Planalto.
No caso da anistia, porém, afirmam que a pressão em suas bases é enorme. Os deputados alegam que, se não assinarem, o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores acabam com suas possibilidades políticas.
Esses parlamentares dizem que o ideal é um acordo com a maioria dos partidos da Câmara para encontrar uma outra saída para o projeto da anistia que não seja simplesmente o perdão de todos os envolvidos em atos golpistas durante e depois do governo Bolsonaro.
O PL já avisou que não aceita. Bolsonaro afirmou que o PL só admite uma “anistia ampla, geral e irrestrita”, deixando claro que ele também quer ser beneficiado pelo projeto.