
Gabriel Batista Santos e Edisan Souza dos Santos foram presos com aproximadamente 30 KG de crack. A Operação é comandada pela Polícia Civil de Altamira. Dois homens foram presos na Operação Forja, em Altamira
Divulgação/Polícia Civil
Deflagrada na quinta (11) pela Polícia Civil, a Operação Forja investiga o envolvimento de dois homens presos por suspeita de envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
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Gabriel Batista Santos e Edisan Souza dos Santos saíram de Santarém, no oeste do Pará com aproximadamente 30 KG de drogas. Eles foram presos em Vitória do Xingu.
A Operação
As drogas estavam escondidas dentro de máquinas industriais
Divulgação
Segundo a Polícia Civil, a carga de crack estava sendo monitorada há pelo menos 15 dias, quando as equipes foram informadas do material entorpecente que saiu da fronteira entre Brasil e Peru até o município de Altamira.
A droga entrou no estado do Amazonas e posteriormente foi levada para Santarém de onde seguiria via terrestre até Altamira.
Ainda segundo a polícia, após acompanhamento tático, os policiais identificaram o momento em que os materiais foram retirados de uma transportadora e levados até o município de Vitória do Xingu/PA.
No local, após confirmação da entrega e carregamento do material suspeito em uma caminhonete, as equipes efetuaram a abordagem onde foi constatada que a droga estava escondida em compartimentos falsos nas bases de uma furadeira de bancada e de uma máquina de corte industrial.
Ficha criminal extensa e nome falso
Gabriel Batista Santos foi preso com nome falso de Gabriel Araújo Caldeira. Em Santarém ele possui uma extensa ficha criminal e responde diversas ações por envolvimento com o tráfico de drogas, além de roubo majorado e suspeito de envolvimento em crimes de sequestro, tortura e até assassinato.
2017 – Preso por tráfico de drogas. Foi flagrado em um apartamento no bairro Diamantino com aproximadamente 327 pílulas de droga sintética (ecstasy). Gabriel foi condenado a 4 anos de prisão e iniciou o cumprimento da pena em regime semiaberto.
2018 – Preso por suspeita de envolvimento em quadrilha responsável por sequestro, assalto e mortes na cidade. Um dos casos era de Wildenberg Barroso que foi amarrado, amordaçado e levado para uma casa no bairro da Floresta, onde foi torturado. “Berg” conseguiu pular do carro em movimento próximo à Seminfra, foi socorrido por populares e levado ao Pronto Socorro da cidade.
Nesta ocasião, a polícia encontrou na casa de Gabriel armas, drogas e dinheiro, inclusive notas faltas. A residência foi indicada por “Berg” como o cativeiro onde aconteceram as torturas.
Na época, a polícia estava investigando se a quadrilha que Gabriel integrava tinha envolvimento nas mortes do taxista Erinaldo Fernando de Sousa e do passageiro Paulo Correa, o “Paulão”, que foram encontrados enterrados em um terreno entre os bairros Maicá e Jaderlândia.
Edisan Souza dos Santos, preso com Gabriel, tem passagens pela justiça também pelo crime de tráfico de drogas. Ele já respondeu por suspeita de envolvimento no crime no Maranhão, onde teria sido preso por ser “mula” (pessoa “contratada” para transportar drogas).
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