Ala oposicionista já fala em entregar o ministério na semana que vem. A nomeação do líder do União Brasil, Pedro Lucas, para o Ministério das Comunicações voltou a ser criticada por uma ala do partido e corre o risco de não se concretizar.
Depois que 67,7% dos deputados do partido, 40 de 59 parlamentares, assinaram o requerimento de urgência do projeto da anistia aos golpistas de 8 de janeiro, governistas avaliam que a permanência do partido no Ministério das Comunicações corre risco.
A ala oposicionista do União Brasil, por sinal, já defende a entrega oficial da pasta na próxima semana, depois do feriado da Semana Santa.
O União Brasil tem três ministérios: Desenvolvimento e Integração Regional, que representa os senadores, e Turismo e Comunicações. Pedro Fernandes havia pedido ao presidente Lula para oficializar sua entrada no governo apenas depois da Semana Santa.
Ele queria tempo para articular com o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, um nome para seu lugar na liderança da legenda ligado à ala governista.
Agora, com quase 70% dos deputados assinando a urgência da anistia, a situação do partido com o Palácio do Planalto ficou no campo das incertezas.
A expectativa era que pelo menos metade da bancada ficasse ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rejeitando a anistia aos golpistas de 8 de janeiro.
Além do União Brasil, outro partido com três ministérios no governo registrou uma elevada dissidência. A maioria da bancada do PSD na Câmara, 52,2%, ou 23 dos 44 deputados, também aderiram ao requerimento de urgência da anistia.
Mesmo tendo também três ministérios no governo, Agricultura, Pesca e Minas e Energia, o partido não seguiu a orientação do Palácio do Planalto.
Integrantes do PSD alegam que o comando do partido já vinha alertando o governo sobre a insatisfação da bancada.
No caso da Câmara dos Deputados, eles alegam que não se sentem representados pelo Ministério da Pesca. No Senado, integrantes do partido dizem que o Ministério de Minas e Energia passou a ser da cota pessoal de Lula.
Ao todo, das 262 assinaturas válidas no requerimento de urgência, nada menos do que 146 vieram de deputados filiados a partidos que têm ministérios no governo Lula. Agora, o Palácio do Planalto vai avaliar como proceder em relação a parlamentares que, mesmo tendo cargos no governo, decidiram assinar o documento do PL.
Um líder governista diz que retaliar pode ser uma política de alto risco. Afinal, o governo tem votações consideradas prioritárias para o presidente Lula no legislativo, como o projeto que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. “Vamos depender desses infiéis ainda, como lidar com eles agora pode complicar futuras votações”, alerta um líder governista.
Depois que 67,7% dos deputados do partido, 40 de 59 parlamentares, assinaram o requerimento de urgência do projeto da anistia aos golpistas de 8 de janeiro, governistas avaliam que a permanência do partido no Ministério das Comunicações corre risco.
A ala oposicionista do União Brasil, por sinal, já defende a entrega oficial da pasta na próxima semana, depois do feriado da Semana Santa.
O União Brasil tem três ministérios: Desenvolvimento e Integração Regional, que representa os senadores, e Turismo e Comunicações. Pedro Fernandes havia pedido ao presidente Lula para oficializar sua entrada no governo apenas depois da Semana Santa.
Ele queria tempo para articular com o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, um nome para seu lugar na liderança da legenda ligado à ala governista.
Agora, com quase 70% dos deputados assinando a urgência da anistia, a situação do partido com o Palácio do Planalto ficou no campo das incertezas.
A expectativa era que pelo menos metade da bancada ficasse ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rejeitando a anistia aos golpistas de 8 de janeiro.
Além do União Brasil, outro partido com três ministérios no governo registrou uma elevada dissidência. A maioria da bancada do PSD na Câmara, 52,2%, ou 23 dos 44 deputados, também aderiram ao requerimento de urgência da anistia.
Mesmo tendo também três ministérios no governo, Agricultura, Pesca e Minas e Energia, o partido não seguiu a orientação do Palácio do Planalto.
Integrantes do PSD alegam que o comando do partido já vinha alertando o governo sobre a insatisfação da bancada.
No caso da Câmara dos Deputados, eles alegam que não se sentem representados pelo Ministério da Pesca. No Senado, integrantes do partido dizem que o Ministério de Minas e Energia passou a ser da cota pessoal de Lula.
Ao todo, das 262 assinaturas válidas no requerimento de urgência, nada menos do que 146 vieram de deputados filiados a partidos que têm ministérios no governo Lula. Agora, o Palácio do Planalto vai avaliar como proceder em relação a parlamentares que, mesmo tendo cargos no governo, decidiram assinar o documento do PL.
Um líder governista diz que retaliar pode ser uma política de alto risco. Afinal, o governo tem votações consideradas prioritárias para o presidente Lula no legislativo, como o projeto que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. “Vamos depender desses infiéis ainda, como lidar com eles agora pode complicar futuras votações”, alerta um líder governista.