Integração na Universidade: MG2 mostra projeto na Apae com alunos da UFSJ que atende crianças prematuras em Divinópolis


O Projeto Pipa reúne alunos dos cursos de saúde da Universidade Federal de São João del-Rei para atendimento a crianças de até dois anos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Alunos de cursos da área da saúde da UFSJ auxiliam os atendimentos na Apae
TV Integração/Reprodução

Inclusão e acolhimento são pontos primordiais do Projeto Pipa, tema do Integração na Universidade de Divinópolis do MG2 desta terça-feira. A iniciativa é um projeto de extensão da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), que atende crianças prematuras até dois anos de idade na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
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O projeto nasceu há cerca de 10 anos com o médico pediatra, professor e coordenador do projeto de extensão, Júlio Veloso. O foco é atender crianças de até dois anos que nasceram prematuras e precisam de um acompanhamento multidisciplinar no desenvolvimento físico e psicológico, além do acolhimento às famílias.
“São crianças que tiveram em algum momento no início da vida algum risco que pudesse comprometer o seu desenvolvimento neurológico. Então, nós acompanhamos desde as primeiras semanas ou meses e detectamos precocemente algum tipo de alteração no seu desenvolvimento, no comportamento, que necessite de acompanhamento com uma equipe multidisciplinar”, disse Júlio.
O professor coordena um grupo de 30 alunos de Medicina da UFSJ que participam dos atendimentos nas instituições que recebem o projeto. Segundo Júlio, muitos dos pacientes do projeto são identificados ainda na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e encaminhados para o atendimento na Apae.
Segundo a gerente da Apae de Divinópolis, Ana Laura Lopes, a legislação prevê que a associação mantenha uma equipe multidisciplinar para atendimentos no local, mas a parceria com a universidade complementa e auxilia o projeto.
“Através deles a gente consegue oferecer atendimentos de consultas médicas, com pediatra, neurologista, atendimentos com a equipe de enfermagem e também a estimulação com os acadêmicos de fisioterapia. Assim, melhorando ainda mais a experiência dessas famílias no projeto”.
A meta é atender 24 crianças por mês, mas com o apoio universitário esse número dobra. Os atendimentos acontecem toda terça-feira. Para entrar em contato com a Apae para mais informações sobre o projeto, é só enviar mensagem para o WhatsApp: (37) 99660-8179.
Crianças em atendimento na Apae
TV Integração/Reprodução
Os trigêmeos Lana, Liz e Gael, de um ano e três meses, são pacientes do Projeto Pipa. A mamãe deles, a dona de casa Keli Cristina Marques Costa, contou ao MG2 que as crianças vão fazer atendimento no local até os dois anos.
“Se precisar de uma consulta com o pediatra, o Projeto Pipa te encaminha, ou um neuro, o projeto encaminha. E tem o acolhimento à família, que eu acho muito importante”.
“Eu me sinto extremamente realizado porque é concretizar aquilo que a gente tem de definição como ser médico, ser profissional, de fazer o bem e ajudar o próximo. Então, isso para mim é o que importa”, comentou o coordenador do projeto de extensão, Júlio Veloso.
Estudante auxilia atendimento médico na Apae
TV Integração/Reprodução
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