Anvisa alerta para risco de hipertricose em bebês por Minoxidil

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A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faz um alerta para o risco de crescimento anormal de pelos em bebês que têm contato com áreas onde os pais aplicaram o medicamento Minoxidil. Essas crianças podem apresentar hipertricose, conhecida como Síndrome do Lobisomem.

Extremamente rara, essa síndrome é caracterizada por um crescimento excessivo de pelos em todo o corpo. Conforme a doença se desenvolve, apenas a sola dos pés e a palma das mãos ficam sem pelos.

O Minoxidil é usado para tratar a queda de cabelo e a calvície. Pessoas também usam o remédio para preencher falhas na barba e sobrancelhas. A recomendação é de cautela para garantir que os bebês não entrem em contato com os locais onde o produto foi aplicado.

Vários casos têm sido relatados em países da Europa. O crescimento dos pelos só se normalizou após alguns meses da suspensão do contato.

A Anvisa solicitou aos fabricantes que incluam nas bulas o risco de hipertricose em bebês após exposição tópica acidental ao medicamento.

Além disso, os profissionais de saúde devem fazer a mesma orientação aos pais e adultos responsáveis, que usam o remédio. As mãos devem ser lavadas após a aplicação.

Pacientes que utilizam Minoxidil e têm contato frequente com crianças devem procurar um médico caso percebam um crescimento excessivo de pelos nos pequenos. Ao perceber uma reação adversa, a Anvisa deve ser notificada pelo sistema Vigimed. Acesso pela página gov.br/anvisa.
 

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Saúde Condição provoca crescimento anormal de pelos no corpo. Brasília 17/04/2025 – 08:54 Leila dos Santos / Rilton Pimentel Ana Lúcia Caldas – Repórter da Rádio Nacional Anvisa minoxidil hipertricose quinta-feira, 17 Abril, 2025 – 08:54 1:50

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