‘Deixei ela arrumadinha para a escola e fui trabalhar’, diz mãe de menina que morreu em suposto ‘desafio do desodorante’


Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, morreu no domingo (13). Seus pais, Maria Fabiana Pereira e Cassio Maurílio, participaram de homenagem realizada na escola onde ela estudava. Maria Fabiana Pereira e Cassio Maurílio, pais de Sarah Raissa.
Maria Fabiana Pereira e Cassio Maurílio, pais de Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, participaram de uma homenagem feita na escola onde ela estudava em Ceilândia, no Distrito Federal, na manhã desta quinta-feira (17) (veja vídeo acima).
“Deixei ela arrumadinha para a escola e fui trabalhar. A última lembrança que tenho dela bem”, diz Maria Fabiana Pereira.
A menina morreu no domingo (13), após supostamente ter inalado um desodorante aerossol para cumprir um desafio online.
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“Eu tenho outra filha de 13 anos e ela sempre foi muito companheira da Sarah, sempre só as duas. Ela está muito abalada, então eu tenho que me manter forte para ajudar ela, por mais que eu esteja morrendo, junto com a Sarah”, diz Maria Fabiana Pereira, mãe da vítima.
Professores, pais e estudantes da Escola Classe 6 também estiveram na homenagem. Durante uma cainhada com balões brancos, o pai da menina, Cássio Maurílio, contou que Sarah sonhava em ser médica e salvar vidas.
Estudantes, professores e pais fazem homenagem à Sarah Raissa, em Ceilândia.
Na homenagem, os estudantes seguraram faixas com os dizeres “na internet nunca sabemos quem está atrás das telas”, “cuidado com as redes sociais, perigo constante” e “luto” (veja vídeo acima).
Morte de Sarah Raissa
Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos
Reprodução
Sarah Raissa Pereira de Castro morreu após, supostamente, inalar desodorante aerossol. O óbito foi declarado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no domingo (13).
Sarah foi encontrada desacordada pelo avô, na quinta-feira (10), dentro de casa
Segundo a polícia, ela estava deitada no sofá, ao lado do celular e de um frasco de desodorante aerossol. Uma almofada estava encharcada com o produto
O pai afirma que no celular da menina havia um vídeo que incentivava o desafio do desodorante
A criança foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada com vida ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
O laudo cadavérico, que constata a causa da morte, foi concluído pelo Instituto Médico Legal (IML) e é analisado pela Polícia Civil do Distrito Federal. O celular usado por Sarah foi apreendido e encaminhado para a perícia.
O objetivo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) é descobrir quem criou e compartilhou nas redes sociais conteúdos relacionados ao chamado “desafio do desodorante”.
Maria Fabiana Pereira, mãe de Sarah Raissa.
TV Globo
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