Silvia Sandri morreu em 2012. Jurados consideraram que Herika dos Santos assumiu risco de morte ao aplicar material nas mamas da vítima. Defesa diz que pretende recorrer da pena imposta. Mulher é condenada dez anos depois de morte de dona de clínica de estética após aplicação de silicone industrial
Arquivo/RPC
O Tribunal do Júri condenou, na segunda-feira (5), Herika dos Santos pela morte da empresária Silvia Sandri após uma aplicação de silicone industrial nas mamas dela, em Curitiba. Herika cumprirá pena de 8 anos em regime inicial semi-aberto.
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Silvia, que era proprietária de uma clínica de estética, morreu em fevereiro de 2012 após fazer uma aplicação de silicone industrial nos seios, com Herika.
Segundo o Ministério Público, o procedimento levou a uma complicação pulmonar decorrente de uma infecção provocada pela introdução do material não estéril em grande quantidade no organismo.
Herika foi condenada por homicídio simples por dolo eventual. Na decisão, os jurados consideraram que a mulher assumiu o risco de morte ao aplicar o material nas mamas da vítima.
O advogado Heitor Luiz Bender, responsável pela defesa de Herika, afirmou que pretende recorrer da pena imposta.
Na sentença, a juíza considerou que o comportamento da vítima foi neutro, o que é negado pela defesa.
Segundo Bender, Herika apenas auxiliou na aplicação do produto providenciado pela vítima, e não sabia que a substância se tratava de silicone industrial. Além disso, o advogado defende que quando procurou socorro médico, a vítima negou que teria feito aplicações, o que, conforme Bender, contribuiu para o resultado da morte.
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