IBGE: cai a desigualdade da renda entre ricos e pobres no Brasil

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 A quantidade total de dinheiro que os trabalhadores brasileiros receberam por mês em 2024, chegou a R$ 438,3 bilhões, 5,4% maior do que no ano anterior. O valor foi o mais alto dos últimos 12 anos, quando o IBGE iniciou o módulo rendimento de todas as fontes, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Contínua.

Em relação a 2019, último ano antes da pandemia de covid-19, houve alta de 15%.

A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (8), traz outros recordes atingidos em 2024, em relação a 2023.

Em 2024, os 10% mais ricos do país recebiam 13,4 vezes mais do que os 40% mais pobres. Essa foi a menor diferença entre as duas pontas desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O pico havia sido em 2018, quando a razão alcançou 17,1 vezes.

Para o analista da pesquisa, Gustavo Fontes, essa queda na desigualdade dos rendimentos entre classes vem acontecendo de forma gradativa, mas se acentuou devido às alterações na composição do rendimento domiciliar e o crescimento maior da renda daqueles que ganham menos.

Inegavelmente o Brasil ainda é um país bastante desigual, se a gente comparar com diferentes indicadores de desigualdade de renda. Mas em 2024, a gente observa uma melhoria nessa distribuição de renda comparando diferenças do indicador. Mas também a gente não pode negar que os programas sociais eles também tiveram um efeito importante aqui.

Também subiram aos maiores níveis da série histórica da pesquisa, o número de pessoas vivendo com algum tipo de renda, de 64,9% em 2023 para 66% em 2024; e a população ocupada com rendimentos, que passou de 99,2 milhões em 2023 para 101,9 milhões em 2024.

População brasileira 
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

© Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

Economia Diferença é a menor da série histórica Rio de Janeiro 08/05/2025 – 11:03 Vitoria Elizabeth / Liliane Farias Cristiane Ribeiro – repórter da Rádio Nacional Pnad desigualdade quinta-feira, 8 Maio, 2025 – 11:03 2:21

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