
Santão (PL) disse que foi ofendido por Boca Aberta (Solidariedade). Defesa do ex-deputado federal informou que irá solicitar câmera de segurança e que flagrante não foi legítimo. Ex-deputado federal Boca Aberta recebe voz de prisão de vereador de Londrina por desacato
O ex-deputado federal, Emerson Petriv (Solidariedade), conhecido como Boca Aberta, foi preso na tarde desta quinta-feira (15) pelo vereador e policial rodoviário federal Claudinei Pereira dos Santos (PL), conhecido como Santão, da Câmara de Londrina, no norte do Paraná.
A prisão aconteceu dentro de uma agência bancária, que fica ao lado da Câmara Municipal. Em um vídeo gravado no local é possível ver o momento em que Boca Aberta é imobilizado por Santão. Assista acima.
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Em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, Santão disse que Boca Aberta ofendeu ele e assessores, enquanto estava na Câmara, e depois entrou na agência.
“Repetiu algumas vezes isso [ofensas]. Disse que eu abandonei a minha família e começou a difamar a minha pessoa”, Santão explicou à RPC.
Santão (PL) deu voz de prisão a Boca Aberta (Solidariedade) por desacato.
Imagem cedida à RPC Londrina
Marly De Fatima Ribeiro, conhecida como Mara Boca Aberta, também recebeu voz de prisão de Santão por desacato enquanto entrava na Central de Flagrantes da Polícia Civil por ter sido comunicada sobre a prisão do marido.
Ela, que é ex-vereadora de Londrina, negou a acusação à RPC.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, Boca Aberta disse que a confusão aconteceu por ter ido à Câmara para criticar o suposto aumento de cadeiras no legislativo – discussão que não está em pauta.
Ele ainda disse que saiu da Câmara porque precisava fazer um depósito bancário.
“As circunstâncias do flagrante serão melhor esclarecidas após a nossa requisição das câmeras de vigilância [da agência bancária], que poderão esclarecer se esse flagrante efetivamente foi legítimo. O que na nossa opinião, não foi”, disse o advogado Rafael Dall’Amico, que representa Boca Aberta.
Emanoel Gomes (Republicanos), presidente da Câmara, e três servidores públicos também representaram contra Boca Aberta, na delegacia.
Todos os envolvidos foram ouvidos pelo delegado de plantão e liberados.
A Câmara de Vereadores de Londrina disse que não irá se manifestar sobre o caso.
A situação será investigada pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR).
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