Governo lida com a possibilidade de abertura de CPMI das fraudes do INSS. Lula ficou mais de uma semana afastado do dia a dia do Planalto por conta de viagens à Rússia, China e Uruguai. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu ministros no Palácio da Alvorada, nesta sexta-feira (16), para discutir as ações do governo na resposta à crise provocada pelo escândalo de fraudes em aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Lula fez a reunião após mais de uma semana de viagens à Rússia, China e Uruguai. O presidente desembarcou em Brasília na noite de quinta (15), após participar o velório do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, e se reuniu com ministros no final da manhã desta sexta.
Estavam presentes, segundo apurou o g1:
Rui Costa, ministro da Casa Civil;
Wolney Queiroz, ministro da Previdência;
Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais;
Sidônio Palmeira, ministro da Secretaria de Comunicação;
Jaques Wagner, líder do governo no Senado (PT-BA).
O governo discute como lidar com a possibilidade de o Congresso instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) sobre as fraudes no INSS.
Segundo o colunista Valdo Cruz, do g1, o tema gerou atritos no governo, mas a orientação é evitar falar contra a investigação feita por deputados e senadores.
Ministro da Previdência vai ao Senado e defende CPI do INSS
Lula e auxiliares temem o desgaste do escândalo no governo e, nas últimas semanas, reforçam em entrevistas que o esquema começou em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Caso seja instalada, a CPMI vai apurar um caso que já é investigado pela Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) na Operação Sem Desconto, que revelou um esquema de fraudes em descontos nos benefícios do INSS.
Segundo a investigação, entidades associativas descontavam sem autorização valores de pensões e aposentadorias. O esquema teria desviado mais de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.
O governo criou um sistema para que aposentados e pensionistas informem, pelo aplicativo Meu INSS, se autorizaram ou não descontos em seus benefícios. Em dois dias, mais de 1 milhão de pessoas não reconheceram os descontos e solicitaram reembolso.
Lula fez a reunião após mais de uma semana de viagens à Rússia, China e Uruguai. O presidente desembarcou em Brasília na noite de quinta (15), após participar o velório do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, e se reuniu com ministros no final da manhã desta sexta.
Estavam presentes, segundo apurou o g1:
Rui Costa, ministro da Casa Civil;
Wolney Queiroz, ministro da Previdência;
Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais;
Sidônio Palmeira, ministro da Secretaria de Comunicação;
Jaques Wagner, líder do governo no Senado (PT-BA).
O governo discute como lidar com a possibilidade de o Congresso instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) sobre as fraudes no INSS.
Segundo o colunista Valdo Cruz, do g1, o tema gerou atritos no governo, mas a orientação é evitar falar contra a investigação feita por deputados e senadores.
Ministro da Previdência vai ao Senado e defende CPI do INSS
Lula e auxiliares temem o desgaste do escândalo no governo e, nas últimas semanas, reforçam em entrevistas que o esquema começou em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Caso seja instalada, a CPMI vai apurar um caso que já é investigado pela Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) na Operação Sem Desconto, que revelou um esquema de fraudes em descontos nos benefícios do INSS.
Segundo a investigação, entidades associativas descontavam sem autorização valores de pensões e aposentadorias. O esquema teria desviado mais de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.
O governo criou um sistema para que aposentados e pensionistas informem, pelo aplicativo Meu INSS, se autorizaram ou não descontos em seus benefícios. Em dois dias, mais de 1 milhão de pessoas não reconheceram os descontos e solicitaram reembolso.