No Dia Internacional da Tireoide, entenda a importância da glândula

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Regular o funcionamento do coração, rins, cérebro, fígado e coordenar o metabolismo — nossa capacidade de queimar calorias. Essas são algumas das funções da tireoide. Com um formato semelhante ao de uma borboleta, ela funciona como um combustível para o organismo. 

A tireoide está localizada na parte anterior do pescoço e produz os hormônios T3 e T4. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 15% da população brasileira sofre com distúrbios na tireoide. Mulheres a partir dos 40 anos são as mais afetadas. A diretora da entidade, Carolina Ferraz, alerta que, quando há baixa hormonal, o funcionamento da tireoide é prejudicado, o que afeta várias partes do corpo.

“Quando a gente tem uma baixa de T3 e T4, a gente chama de hipotireoidismo. Então, imagina que você está com a energia lá embaixo. O cabelo pode cair, a pele fica mais ressecada, intestino preso, a memória piora, sintomas de depressão…”.

A diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia informa que a alta do hormônio da tireoide também é um mau sinal.

“O oposto, quando a gente tem muito hormônio, é o hipertireoidismo. Aí tudo acelera: a pele fica mais oleosa, o paciente fica suando bastante, fica agitado, tem insônia, taquicardia, pode ter diarreia. É um quadro bem oposto do outro”.

A recomendação dos especialistas para prevenir problemas na tireoide é a ingestão adequada de iodo, presente no sal iodado e em frutos do mar. A castanha-do-Pará, rica em selênio, também é recomendada. Já o consumo excessivo de ultraprocessados, a exposição a agrotóxicos e metais pesados, o estresse crônico e a privação de sono são hábitos que podem desequilibrar a tireoide.

Outro ponto de atenção é o câncer de tireoide. Os principais fatores de risco são histórico familiar, exposição à radiação na infância e idade inferior a 20 ou superior a 60 anos. A maior parte dos casos tem tratamento bem-sucedido quando diagnosticada precocemente. Os sintomas mais frequentes são nódulos ou caroços no pescoço, rouquidão e dificuldade para engolir.

Mulher com máscara de proteção em avenida de São Paulo

© REUTERS/Rahel Patrasso/Direitos reservados

Saúde Cerca de 15% da população brasileira sofre com distúrbios na glândula Rio de Janeiro 25/05/2025 – 08:15 Daniel Ito / Fran de Paula Tatiana Alves – repórter da Rádio Nacional Dia Internacional da Tireoide Cuidados glândula endocrinologia domingo, 25 Maio, 2025 – 08:15 2:58

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