Baixar
Tocar
Saudações de estima e consideração a toda a audiência desse nosso programa, que, unido às vozes de protesto de todas as Marias do Brasil, manifesta sua mais profunda indignação diante de uma cena aviltante que, na manhã de ontem, tentou apequenar o gigantismo da ministra Marina Silva, considerada pelo presidente Lula como a voz da floresta.
Coube ao senador Marcos Rogério, do PL de RO, protagonizar o insólito ato de mandar a ministra, que, por sinal, também foi senadora pelo Acre entre os anos de 1995 e 2011 e candidata à presidência da República nas eleições de 2010, 2014 e 2018, “se pôr em seu lugar”! Sim, pra você que não entendeu bem, foi o que disse o senador Marcos Rogério, em tom de ironia e desdém, pretendendo assim enquadrar Marina Silva numa hierarquia social que só mesmo uma sociedade machista, racista e anacrônica como a nossa ainda se dá ao desplante de ter.
Como bem disse nossa ouvinte Maria Vilani, do município de Pedro II, no Piauí: “Tô aqui com sangue quente. Toda essa perseguição à ministra Marina é porque ela é mulher, negra e tem um histórico de quem nasceu e viveu na pobreza”. Como Vilani, ouçamos agora uma amiga que carrega a floresta no nome e que, direto de Portugal, onde faz seu doutorado, falo de Fátima Cristina Silva!
Juntas seguimos compartilhando indignação e perplexidade, agora ouvindo a advogada Leila Linhares Barsted, uma das autoras da Lei Maria da Penha e coordenadora da ONG Cepia Cidadania.
Infelizmente, a violência contra as mulheres que denunciamos cotidianamente está cada vez mais presente no Congresso Nacional, para tristeza de amigas como a super Lisieux Amado, originária da luta dos povos da floresta amazônica, que, por mais de 30 anos, foi assessora parlamentar no Congresso Nacional. Por isso, acompanhou muito de perto os passos de Marina.
Geral Ouvintes e ativistas denunciam misoginia no Congresso Brasília 28/05/2025 – 06:19 Viva Maria Viva Maria quarta-feira, 28 Maio, 2025 – 06:19 11:02
