Criminosos que usavam drone para escolher alvos de assalto na volta do Paraguai são presos no PR


Suspeitos foram presos com armas, drogas, colete à prova de fuzil e uniforme falso da PRF. Grupo ostentava fuzis e dinheiro nas redes sociais. Grupo chamado ‘piratas do asfalto’ é alvo de operação da Polícia Civil
A Polícia Civil (PC-PR) prendeu três pessoas em flagrante durante uma operação deflagrada contra “piratas do asfalto” na manhã desta sexta-feira (6), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
O grupo é suspeito de integrar uma quadrilha envolvida com assaltos a turistas e compristas que realizavam compras no Paraguai e retornavam ao Brasil através de Foz do Iguaçu.
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De acordo com a investigação, os criminosos usavam um drone para vigiar as vítimas, identificando alvos e pontos vulneráveis da BR-277, onde não havia presença policial.
“Eles levantavam o drone, identificavam compristas e escolhiam o momento certo para o assalto, preferencialmente em locais sem patrulhamento”, explicou o delegado Paulo Bittencourt Martins de Almeida.
A ação faz parte de uma repressão à chamada “pirataria do asfalto”, modalidade de roubo recorrente na região de fronteira.
PCPR faz operação contra “piratas do asfalto” em Foz do Iguaçu
PCPR
Segundo o delegado, o grupo costumava divulgar vídeos nas redes sociais ostentando armas de grosso calibre e grandes quantidades de dinheiro.
“Nossos alvos gostavam de se exibir nas redes sociais, mostravam dinheiros e fuzis. A identificação foi feita a partir dessas imagens”, diz.
Durante o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, foram localizados um fuzil, um revólver, uma pistola, munições, maconha, cocaína, celulares, um tablet, um drone, colete balístico resistente a fuzil e uniformes semelhantes aos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil.
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A operação contou com apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e da Guarda Municipal. Ao todo, cerca de 70 agentes participaram da ação.
Ainda de acordo com a PCPR, muitos dos roubos cometidos contra compristas não são oficialmente registrados, já que algumas vítimas também estão envolvidas em crimes como contrabando ou descaminho. “Eles acabam se tornando alvos fáceis”, afirmou o delegado.
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