
Wendel Silva Machado foi condenado pela morte de Carla Tayra Sousa de Oliveira, ocorrido em 2021. Além desse feminicídio, ele também responde de outra ex-companheira, a indígena Joanilde Paulino Guajajara, morta a facadas em 2024. Acusado de feminicídio em Imperatriz é condenado no júri popular
Wendel Silva Machado foi condenado a 24 anos e 9 meses de prisão pelo feminicídio de Carla Tayra Sousa de Oliveira, morta a facadas em janeiro de 2021, em Imperatriz, cidade a 629 km de São Luís. O julgamento aconteceu no município.
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Na época do crime, a jovem tinha 19 anos. Wendel Silva e Carla Tayra se conheceram pela internet, tiveram um relacionamento e chegaram a morar juntos por sete meses, antes de ser morta pelo acusado.
Wendel e Carla se conheceram pela internet e, em um mês, passaram a morar juntos.
Reprodução/TV Mirante
Após o crime, Wendel foi preso pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), passou três meses preso mas foi liberado para responder pelo crime em liberdade.
Além desse crime, Wendel responde por outro feminicídio. Em agosto de 2024 ele matou, a golpes de faca, a ex-companheira a indígena Joanilde Paulino Guajajara, de 33 anos, em Amarante do Maranhão, cidade a 683 km de São Luís.
Na época, a polícia informou, ainda, que a vítima tinha quatro filhas, todas menores de idade, sendo duas com Wendel. O casal estava junto desde 2014, quando ela foi agredida pela primeira vez pelo marido, que chegou a ser autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal.
A mulher foi morta na frente de duas crianças. Joanilde, que era técnica de enfermagem e trabalhava no Centro de Parto Normal da Secretaria de Saúde de Amarante do Maranhão. Após o crime, ele foi preso e aguarda agora ao julgamento do feminicídio.