Academia Paraibana de Letras (APL) foi alvo de cinco assaltos nos últimos cinco anos e o presidente Ramalho Leite colocou placa com apelo na entrada da instituição localizada no Centro de João Pessoa. Placa instalada na entrada da Academia Paraibana de Letras, em João Pessoa
TV Cabo Branco
O presidente da Academia Paraibana de Letras (APL), Ramalho Leite, fez um pedido para que roubos no prédio da instituição localizada no Centro Histórico de João Pessoa não acontecessem mais, nesta quarta-feira (11). Nos últimos cinco anos, a academia foi alvo de cinco assaltos.
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Em entrevista para a TV Cabo Branco, Ramalho Leite destacou que os assaltos vêm sendo recorrentes e que já tentou contato com as autoridades para fornecer mais segurança na instituição, no entanto, conforme ele, não teve resultado. Ele também fez um trocadilho com a situação da nomenclatura dada aos integrantes da APL, “imortais”.
“O problema é que eu cansei de apelar para a polícia, então resolvi apelar para o ladrão, para ver se o ladrão se comove ou pelo menos ele tem medo de alma e não quer entrar em nosso recinto, porque muito imortal já morreu”, disse.
A Rede Paraíba entrou em contato com a Polícia Militar para falar sobre o caso, que informou que já intensificou as rondas na região e que há o combate constante contra crimes patrimoniais.
O presidente também destacou que algumas medidas foram tomadas, entre elas a instalação de cerca elétrica em torno de todo o perímetro do prédio da Academia. Além disso, uma placa com um apelo a quem comete os furtos também foi instalada.
“Não se rouba alma, aqui só tem imortal. Então nos deixe em paz, sr. Ladrão”, diz a placa na entrada da instituição.
Entre os episódios de assalto, o presidente destacou que alguns suspeitos tentaram levar a estátua do escritor Augusto dos Anjos, localizada no interior dos muros da APL. Ele disse que os assaltantes não conseguiram levar o material completo, mas foi levada a bengala da estátua. Câmeras de segurança, instaladas na instituição, flagraram os assaltos.
Além disso, Ramalho Leite informou que reuniões com a Polícia Militar também foram feitas para tentar sanar o problema, com o pedido de que um posto da polícia fosse instalado próximo a onde fica localizado o prédio da APL.
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