Diante das resistências do Congresso às novas medidas fiscais e da sugestão de assessores para adiar a proposta, o presidente Lula decidiu insistir na medida provisória editada ontem para substituir o decreto que elevou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Nas palavras de um assessor, o presidente decidiu “pagar para ver”, mas também deu a orientação para acelerar a liberação de emendas parlamentares para melhorar o clima no Legislativo.
Lula está preocupado com o clima de insatisfação reinante em sua base aliada e vai trabalhar para melhorar o ambiente no Congresso para o governo.
Ele concordou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua proposta de acabar com a isenção das aplicações em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito Agrícola), elevar a alíquota sobre as bets de 12% para 18% e mudanças na cobrança de Imposto de Renda sobre aplicações financeiras.
Dentro do governo, assessores chegaram a defender o adiamento do envio da MP, mas ela acabou sendo editada ontem em edição extraordinária do “Diário Oficial” da União.
A avaliação final do governo é que haverá tempo para negociar a medida, já que a maior parte das medidas só entram em vigor no próximo ano pelo princípio da anualidade. Aumento de imposto num ano só passa a vigorar no seguinte.
A equipe de Lula avalia que a principal resistência à MP vem do Centrão, principalmente de parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Nesta quarta-feira (11), PP e União Brasil decidiram que vão trabalhar para rejeitar a MP por não concordarem com novos aumentos de impostos e defendem medidas de corte de gastos obrigatórios.
Na equipe econômica, a avaliação é que há espaço para negociação das medidas.
E que se o Congresso propor cortes de despesas, o governo estará aberto a negociar, principalmente na redução dos gastos tributários, que devem ficar na casa de R$ 540 bilhões neste ano na esfera federal. Juntando Estados e municípios, vão a mais de R$ 800 bilhões.
Nas palavras de um assessor, o presidente decidiu “pagar para ver”, mas também deu a orientação para acelerar a liberação de emendas parlamentares para melhorar o clima no Legislativo.
Lula está preocupado com o clima de insatisfação reinante em sua base aliada e vai trabalhar para melhorar o ambiente no Congresso para o governo.
Ele concordou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua proposta de acabar com a isenção das aplicações em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito Agrícola), elevar a alíquota sobre as bets de 12% para 18% e mudanças na cobrança de Imposto de Renda sobre aplicações financeiras.
Dentro do governo, assessores chegaram a defender o adiamento do envio da MP, mas ela acabou sendo editada ontem em edição extraordinária do “Diário Oficial” da União.
A avaliação final do governo é que haverá tempo para negociar a medida, já que a maior parte das medidas só entram em vigor no próximo ano pelo princípio da anualidade. Aumento de imposto num ano só passa a vigorar no seguinte.
A equipe de Lula avalia que a principal resistência à MP vem do Centrão, principalmente de parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Nesta quarta-feira (11), PP e União Brasil decidiram que vão trabalhar para rejeitar a MP por não concordarem com novos aumentos de impostos e defendem medidas de corte de gastos obrigatórios.
Na equipe econômica, a avaliação é que há espaço para negociação das medidas.
E que se o Congresso propor cortes de despesas, o governo estará aberto a negociar, principalmente na redução dos gastos tributários, que devem ficar na casa de R$ 540 bilhões neste ano na esfera federal. Juntando Estados e municípios, vão a mais de R$ 800 bilhões.