
No Conselho de Segurança da ONU, chanceler francês disse que Líbano pode atingir ponto de não retorno em caso de uma guerra na região. Fumaça é vista em Tiro, no Líbano, uma das cidades mais antigas do mundo, após bombardeio de Israel, em 25 de setembro de 2024.
Amr Abdallah Dalsh/ Reuters
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, afirmou nesta quarta-feira (25) que está trabalhando junto com os Estados Unidos para um cessar-fogo de 21 dias entre Israel e Hezbollah. Negociações entre as duas partes aconteceriam durante a trégua.
Barrot discursou durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tratar da escalada no conflito no Oriente Médio. Nos últimos dias, Israel e Hezbollah tem trocado ataques, o que tem resultado em bombardeios e mortes de civis no Líbano.
O chanceler francês afirmou que a situação no Líbano pode atingir um ponto de “não retorno”, com o país sendo capaz de se reconstruir após uma possível guerra entre Israel e Hezbollah.
Barrot disse que os detalhes sobre o plano de cessar-fogo temporário serão divulgados em breve.
Mais cedo, a agência Associated Press revelou que autoridades dos Estados Unidos passaram os últimos três dias buscando apoio de outros países para o plano.
Fontes afirmaram sobre condição de anonimato que o acordo pode trazer estabilidade de longo prazo ao longo da fronteira entre Israel e Líbano.
Os detalhes específicos da proposta ainda não estão totalmente fechados completos. De acordo com a Associated Press, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deu sinal verde para que os EUA busquem um acordo.
Por outro lado, o governo de Israel deixou claro que só irá negociar um acordo que envolva o retorno de civis israelenses que vivem no norte do país para casa.