Justiça de São Paulo suspende programa de escolas cívico-militares

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo suspendeu, nessa quarta-feira (7), o Programa Escola Cívico-Militar, criado pela gestão Tarcísio de Freitas. A decisão é monocrática, ou seja, de um único magistrado, o desembargador Figueiredo Gonçalves, mas vai valer até o assunto ser analisado no Supremo Tribunal Federal.

A suspensão atende a ação movida pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. A entidade alega incoerência na continuidade do programa enquanto o Supremo ainda debate a constitucionalidade da matéria.

O projeto que institui o Programa Escola Cívico-Militar foi aprovado em maio deste ano pela Assembleia Legislativa de São Paulo, e definido como Lei Complementar Estadual, sancionada pelo governador.

Mas, em seguida, o Psol entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade ao Supremo, acolhida pelo ministro Gilmar Mendes. O argumento do partido é que o programa prevê a substituição gradual de profissionais da educação concursados por militares escolhidos de forma discricionária.

Pelo Programa Escola Cívico-Militar, as unidades educacionais da rede pública que aderirem, tanto estaduais como municipais, vão ser gerenciadas em conjunto pelas Secretarias da Educação e de Segurança Pública.

São Paulo - Aviso aos alunos na fachada da Escola Estadual Caetando de Campos, na Consolação.

© Rovena Rosa/Agência Brasil

Educação Supremo debate constitucionalidade da matéria São Paulo 08/08/2024 – 15:50 Samia Mendes / Fran de Paula Leandro Martins – repórter da Rádio Nacional escolas cívico-militares Suspensão quinta-feira, 8 Agosto, 2024 – 15:50 83:00

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