Daniel Martini (PL) prevê reforço na Santa Casa e quer Hospital Regional em Atibaia, SP


Prefeito participou de entrevista ao vivo no Link Vanguarda desta segunda-feira (13). Daniel Martini (PL) fala sobre governo no Link Vanguarda
Gabriel Blois Moreira/g1
O prefeito de Atibaia (SP), Daniel Martini (PL), disse, durante entrevista ao Link Vanguarda desta segunda-feira (13), que a Prefeitura deve reforçar os investimentos na atenção básica dos atendimentos na Santa Casa e apontou que está conversando com prefeitos de cidades vizinhas para pleitear a construção de um Hospital Regional no município.
“Estamos trabalhando efetivamente em melhorar o sistema de atendimento na Santa Casa hoje, que é feito com recurso do município, por meio de gestão efetiva dos operadores e dos contratos dos médicos que estão trabalhando. Fortalecer a atenção básica”, disse.
“Não podemos deixar perder de vista a questão da necessidade de um Hospital Regional. Tenho conversado com os prefeitos de Bom Jesus dos Perdões, Piracaia, Bragança Paulista, para que a gente possa, regionalmente, pleitear esse grande estabelecimento junto ao Governo do Estado e Governo Federal. A pauta da região bragantina, hoje, é um Hospital Regional”, acrescentou.
Ainda durante a entrevista, Martini explicou a situação financeira da Prefeitura atualmente. No fim do ano passado, a gestão precisou fazer alguns cortes por causa da dívida pública, estimada em R$ 20 milhões. Segundo o prefeito, em 90 dias os serviços impactados devem voltar ao normal.
“Todo esse passivo gerado em cinco meses, a gente está trabalhando muito para poder zerar o quanto antes para a sociedade. A gente acredita que, com muito trabalho, mutirão para atacar problemas de buracos em vias públicas, zeladorias, tudo o que precisa ser feito nas áreas públicas, nós estamos estimando no mínimo 90 dias para conseguirmos chegar em todas as áreas da cidade”, afirmou.
Outro prazo dado pelo prefeito é sobre a obra de construção de uma nova estação de tratamento de água na área central de Atibaia. Segundo ele, o município, que decretou estado de emergência hídrica, era para ter concluído a obra em 2019. Agora, ele acredita que em meados do ano que vem o serviço esteja terminado.
“Estamos trabalhando, uma questão emergencial, para concluir essa obra no menor prazo possível. São etapas. Acredito que, para ter o pleno funcionamento dessa obra, estima-se 18 meses”, disse ele, que afirmou que o município já gastou cerca de R$ 36 milhões com a obra.
Prefeitura de Atibaia
Divulgação/ Prefeitura de Atibaia
Sobre o transporte público na cidade, o prefeito explicou que deve haver um realinhamento do serviço através de diálogo entre a Prefeitura, a empresa responsável e os moradores.
“Vamos tratar com a empresa e a população, definir os horários especificamente das linhas prioritárias, onde nós tenhamos o volume necessário de passageiros para fazer esses percursos e essas linhas. Estamos prevendo um período de 100 dias para fazer esse remapeamento da operação”, afirmou.
Martini também foi questionado sobre os alagamentos na cidade e respondeu dizendo que o governo estadual fez um estudo em 2011, apontando que um investimento de R$ 100 milhões era necessário para solucionar esses problemas.
O prefeito disse que o valor deve ter subido atualmente e que vai buscar recursos junto aos governos para resolver a questão.
“Em 2011, estimava-se que o custo dessa obra toda ficaria em R$ 100 milhões. Precisamos buscar os recursos junto aos governos, linhas de crédito, para que a gente possa ir implementando todas essas medidas necessárias para diminuir os impactos dos alagamentos na cidade”, pontuou.
O prefeito também disse que pelo menos 400 moradias populares devem ser entregues aos moradores, pelo sistema Minha Casa Minha Vida. Ele, no entanto, não informou o prazo.
“A resposta efetiva [sobre a quantidade de moradias] vai depender de uma boa articulação política com o Governo do Estado e também junto ao Governo Federal. O que nós temos hoje, pactuado, são 400 unidades. Mas vamos trabalhar para poder trazer mais para o município, não só a entrega da moradia, mas esse trabalho sistêmico da conscientização da população”, finalizou.
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