Dizem as Fontes debate o papel do jornalismo para a educação midiática

PODCAST DIZEM AS FONTES – Teaser

VINHETA: Dizem as fontes – Jornalismo e educação midiática.

SOBE SOM  🎶  

MARIANA: Dizem fontes, essa é uma expressão que jornalistas usam quando precisam esconder a origem da informação que estão divulgando, porque precisam proteger quem lhes contou aquilo.

EFEITO SONORO MÁQUINA DE ESCREVER  🎶  

ÁUDIOS DE REPORTAGENS: Três ou quatro voos, me contaram fontes do governo brasileiro… É o que me disseram assessores palacianos que conversaram com o petista nas últimas horas… A informação foi confirmada por fontes da Petrobras que participaram daquela reunião…

EFEITO SONORO MÁQUINA DE ESCREVER  🎶  

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MARIANA: Talvez você já tenha escutado essa expressão em denúncias sobre esquemas de corrupção, sobre algum tipo de violação ou reportagens que revelam informações delicadas. Para proteger as pessoas que fizeram as denúncias, sem prejudicar a informação que é de interesse público, a imprensa utiliza “dizem fontes”, “segundo fontes” e outras variações.

EFEITO SONORO MÁQUINA DE ESCREVER  🎶

MARIANA: Antes de avançarmos, é importante esclarecer, afinal, o que são fontes? No jornalismo, as fontes são de onde vêm a informação. As fontes podem ser pessoas que entendem muito de um assunto, que estão inseridas em determinado meio, que representam um grupo sobre o qual se está fazendo uma reportagem. Mas fontes podem ser também documentos, podem ser bancos de dados, ou seja, qualquer origem de informação.

EFEITO SONORO DE WHATSAPP 🎶

MARIANA: E como são escolhidas as fontes? O que torna as fontes mais ou menos confiáveis? Dá pra acreditar em tudo que se recebe pelo WhatsApp?

EFEITO SONORO DE WHATSAPP 🎶

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EFEITO SONORO MÁQUINA DE ESCREVER  🎶

MARIANA: As informações estão por todo lado. Como saber em quem confiar? Como saber se aquela fonte de informação fez uma pesquisa séria sobre o assunto? Se o que ela está dizendo tem uma base sólida, ou é apenas algo que ela acha, ou quer espalhar para criar medo e, assim, conseguir atingir certos objetivos, como ganhar uma eleição ou vender um produto que, na realidade, não funciona.

ÁUDIOS DE REPORTAGENS: Na pandemia, a gente combateu muita mensagem fake de remédios falsos que supostamente combatiam a Covid… Mas ele rebateu as acusações do PT sobre esse suposto esquema de propagação de notícias falsas… Facebook, Facebook, Facebook, Facebook, Facebook…

MARIANA: Este é o Dizem as Fontes. E antes que você me corrija, sim, eu sei que a expressão usada no jornalismo é dizem fontes, sem o as. Mas aqui, a intenção não é manter o anonimato. Aqui, o objetivo é identificar as fontes, e justamente explicar como é feito o jornalismo e qual é o papel dos jornalistas na chamada educação midiática. Então, saberemos exatamente quem e quais são as fontes.

MARIANA: Vou começar, então, me apresentando. Eu sou Mariana Tokarnia, sou jornalista, e há pouco mais de 10 anos eu trabalho em uma agência de notícias, a Agência Brasil, uma agência pública da Empresa Brasil de Comunicação, que distribui conteúdos gratuitamente tanto para os leitores quanto para que outros veículos de comunicação os publiquem. Sou também uma das fundadoras da Jeduca, a Associação de Jornalistas de Educação. Este projeto, Dizem as Fontes, nasce do meu mestrado em Mídias Criativas na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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MARIANA: Nos últimos anos, o termo educação midiática tem ganhado espaço não apenas no Brasil, mas no mundo, muito por conta da facilidade da disseminação de notícias falsas e da necessidade da população ter uma postura crítica e conseguir distinguir o que é uma informação verdadeira e o que apenas quer enganar.

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MARIANA: A educação midiática, educomunicação, alfabetização midiática e outros termos que se referem a esse encontro da educação e da comunicação é bem anterior a isso, mas parece que agora é ainda mais urgente. Não se preocupa que a gente vai explicar esses termos ao longo dos episódios. Nesse cenário de redes sociais, de inteligência artificial, de deepfake, qual é o papel do jornalismo? Por que é importante defender o jornalismo profissional? São respostas a essas perguntas que buscaremos nos próximos episódios, junto com as nossas fontes.

EFEITO SONORO MÁQUINA DE ESCREVER  🎶

MARIANA: Ao longo das próximas semanas, você pode acompanhar a nossa série completa sobre educação midiática, em um total de seis capítulos. Olha o que vem por aí.

ÁUDIOS DE FONTES: Atenção, atenção, vai começar a nossa programação… O jornalismo, ele compete com plataforma de streaming… Tem muita gente que acha que o jornalista é mau caráter. Não é isso… Se você confia em como o jornalismo é feito, você confia no que é dito… O jornalismo é fundamental para a educação midiática, a educação midiática é fundamental para o jornalismo… Nem todos os dias a gente é a Mulher Maravilha, ainda que pareça…

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MARIANA: Eu sou Mariana Tokarnia, repórter da Agência Brasil. O projeto Dizem as Fontes é fruto do meu mestrado profissional em Mídias Criativas na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, com orientação de Inês Maciel. Eu fiz a reportagem, entrevistas, roteiro, apresentação e montagem desse podcast. 

Akemi Nitahara complementou a edição, sonorização e adaptação. 

Tâmara Freire gravou a vinheta e os títulos dos episódios. 

Implementação web de Lincoln Araújo e Beatriz Arcoverde, que também faz a coordenação de processos. 

Utilizamos na trilha sonora a composição Informalidade, de Ricardo Vilas. 

Esse episódio usou áudios de vídeos da CNN Brasil, G1, Band Jornalismo e Pixel 4K, disponíveis no YouTube.

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