Brasil estuda estratégia para atender venezuelanos em Roraima

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Equipes técnicas da Casa Civil, dos Ministérios do Desenvolvimento Social, da Justiça, da Saúde, além da Polícia Federal e da Força Tarefa em Roraima, se reúnem – de novo – nesta quarta-feira (29).

Na pauta, a elaboração de uma estratégia para garantir o atendimento dos venezuelanos em Roraima no âmbito da Operação Acolhida.

É que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendeu por três meses o repasse de recursos para a Organização Internacional para as Migrações, órgão da ONU que atua na região, fazendo o primeiro atendimento aos imigrantes venezuelanos que cruzam a fronteira.

A Cáritas, organização católica que também faz esse atendimento complementar, interrompeu as atividades na região depois da suspensão dos recursos. Foram afetados serviços emergenciais de água, saneamento e de higiene, já que a entidade depende 100% das verbas norteamericanas.

Tanto a reunião que ocorreu nessa terça, quanto a reunião desta quarta, têm como objetivo traçar um plano emergencial, especialmente com relação aos recursos, para os próximos 15 dias.

As ações serão, depois, repassadas aos ministros e discutidas com o presidente Lula.

O governo reforça que a Operação Acolhida, criada em 2018 continua. As autoridades brasileiras estão mobilizadas e trabalham, também, na realocação de servidores: médicos, assistentes sociais, policiais. Isso para que as atividades essenciais sejam mantidas.

Refugiados, Venezuelanos, Crise
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Direitos Humanos Brasília 29/01/2025 – 12:49 Ana Lúcia Caldas / Liliane Farias Priscilla Mazenotti – repórter da Rádio Nacional Venezuelanos Imigrantes quarta-feira, 29 Janeiro, 2025 – 12:49 1:38

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