Aeroporto de Parintins passará por nova inspeção após Anac identificar problemas na pista e restringir voos


Medida busca verificar se foram feitos os ajustes solicitados pela agência após problemas estruturais serem identificados em 2024. Aviões comerciais a jato estão impedidos de pousar e decolar do local. Aeroporto Julio Belém, em Parintins, interior do Amazonas.
Prefeitura Municipal de Parintins
O Aeroporto Regional Júlio Belém, em Parintins, no interior do Amazonas, passará por uma inspeção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entre os dias 18 e 19 de fevereiro para verificar se foram feitos os ajustes solicitados pela agência após problemas estruturais serem identificados em 2024.
Durante uma inspeção realizada pela Anac em outubro do ano passado, foram identificados problemas na pista de pouso e decolagem, como trincas, desagregação e presença de material solto, além de falhas no pátio de estacionamento de aeronaves e nos sistemas de manutenção de áreas próximas ao aeródromo.
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Em dezembro de 2024, a agência aplicou restrições de operação no aeroporto, sem prazo determinado, devido aos problemas encontrados. A medida impede que aviões comerciais a jato pousem e decolem no local e pode comprometer o transporte de turistas para o Festival Folclórico de Parintins, em junho.
O prefeito de Parintins, Mateus Assayag, informou ao g1 que tomou conhecimento das medidas restritivas em dezembro e que até então a responsabilidade dos reparos era do governo do estado, mas não foi realizado, mas que atual administração já iniciou os trabalhos de recuperação desde os primeiros dias de janeiro.
“E com isso (a entrega) está prevista para a partir do dia 2 de outubro de 2025, que é a exigência, com o aeroporto 100% em funcionamento. Em paralelo a tudo isso, estamos fazendo a manutenção necessária em todas as áreas do aeroporto para que as pessoas possam ter o aeroporto de Parintins funcionando em sua plenitude”, explicou o prefeito.
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Por meio de nota, a Anac destacou que as condições verificadas na pista de pouco e decolagem de Parintins representam riscos significativos às operações aéreas, podendo ocasionar danos aos motores, pneus e fuselagem das aeronaves, especialmente as de asa fixa com motores a reação.
“Apesar das ações corretivas apresentadas pelo operador do aeródromo, como a previsão de recapeamento da pista até 2 de outubro de 2025, as medidas propostas não foram consideradas suficientes para mitigar os riscos no curto prazo”, cita um trecho da nota.
A restrição será mantida até que a prefeitura de Parintins solicite revogação e demonstre o cumprimento das condições definidas no parecer que fundamentou a decisão.
Anac restringe operações no aeroporto de Parintins por irregularidades
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