Mãe e filha são presas suspeitas de aplicar golpes prometendo entrega de imóveis do ‘Minha Casa, Minha Vida’


Elas foram presas preventivamente durante Operação Hemera. Suspeitas aplicava golpes em várias cidades do estado, segundo a polícia. Mãe e filha foram presas suspeitas de aplicar golpes utilizando o programa “Minha Casa, Minha Vida”
SSP/ Divulgação
Mãe e filha foram presas suspeitas de aplicar golpes utilizando o nome do programa “Minha Casa, Minha Vida”, em Luzimangues, distrito de Porto Nacional. Segundo a Polícia Civil, elas se passavam por servidoras de órgãos públicos para aplicar golpes prometendo imóveis pelo programa social.
O nome delas não foi divulgado. Por isso, o g1 não conseguiu contato da defesa até a publicação desta reportagem. 
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As prisões foram realizadas nesta terça-feira (15) pela 72ª Delegacia de Polícia de Luzimangues, em cumprimento de dois mandados de prisão preventiva contra as suspeitas. A ação foi chamada de Operação Hemera.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Diogo Fonseca da Silveira, as investigadas participavam de um esquema de estelionato em que prometiam a entrega de imóveis pelo programa social. Além de liberação de terras públicas, com pagamento antecipado das vítimas. 
“Se apresentava como servidora de órgãos públicos e, valendo-se dessa falsa credibilidade, enganava vítimas com promessas fraudulentas relacionadas à entrega de imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, mediante pagamento antecipado de valores”, explicou. 
Ainda conforme o delegado, as investigadas agendaram reuniões em locais supostamente destinados aos imóveis, exibindo imagens e documentos falsos para convencer as vítimas.
Conforme a polícia, durante as falsas negociações, mãe e filha alegavam ter influência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para vender terras públicas às vítimas. Após o recebimento das quantias, as suspeitas desapareciam.
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O delegado afirma também que a atuação do grupo era estruturada e ocorria em várias cidades do estado. “Já foram registrados mais de 40 boletins de ocorrência contra o grupo criminoso, todos relacionados a crimes de estelionato e delitos patrimoniais. Apenas na 72ª DP há oito inquéritos em andamento contra as investigadas e seus comparsas”. 
Durante a ação foram apreendidos documentos e celulares para ajudar. Após a prisão, mãe e filha foram levadas para Unidade Prisional Feminina de Palmas.
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