ViaMobilidade testa botão de segurança em portas de plataforma na Linha 5-Lilás de metrô após morte de passageiro


Mecanismo passou por testes na última semana, mas segue em fase de análise. Caso aprovado, será submetido à aprovação do governo de São Paulo. Botões instalados pela ViaMobilidade na Linha 5-Lilás
Reprodução/Arquivo pessoal
A concessionária ViaMobilidade está testando um novo mecanismo de segurança na Linha 5-Lilás para evitar acidentes como o que resultou na morte de um passageiro que ficou preso entre as portas do trem e da plataforma na estação Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, no início do mês.
Segundo a empresa, foram instalados botões (veja foto) em quatro portas de plataforma na estação Chácara Klabin. Ao serem acionados, eles ativam sinalizadores que devem alertar os operadores de trem sobre situações que exigem atenção, como a presença de usuários no vão entre as portas.
O mecanismo, que segue em fase de análise, passou por testes na última semana, entre os dias 13 e 16 de maio. Caso ele seja aprovado, será submetido à aprovação do governo do estado.
Questionada, a ViaMobilidade ainda não informou se o resultado dos testes foi satisfatório.
No fim de semana, a concessionária também iniciou a instalação de barreiras de proteção nas portas de plataforma da linha 5.
Conhecidas como Gap Fillers, elas são estruturas de polímero com um interior metálico, fabricadas sob medida para preencher o vão existente. Com isso, não haverá mais espaço para que uma pessoa, acidentalmente, fique presa ali.
ViaMobilidade começa a instalar barras de segurança na Linha 5-Lilás
A medida foi tomada de forma emergencial, enquanto não são instalados os sensores, que evitam esmagamento, nesses vãos — a previsão é que isso aconteça até fevereiro de 2026.
O Metrô também adotou novas medidas de segurança nas linhas que administra após a morte do passageiro.
Na 2-Verde e 3-Vermelha, estações com porta de plataforma e grande fluxo de usuários passaram a contar com a presença de vigilantes e agentes de empresas de segurança privada.
Vigilante de segurança privada em estação da Linha 2-Verde do Metrô
Reprodução/Arquivo pessoal
Segundo a companhia, o intuito é que esses funcionários auxiliem no embarque e desembarque de passageiros nos horários de pico, justamente para evitar novas ocorrências do tipo.
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