
Segundo a Polícia Civil, ele foi preso durante a operação Caminhos Seguros, realizada em maio, quando a Polícia Civil apreendeu o celular dele e constatou a existência de arquivos com conteúdo relacionado ao abuso infantil no aparelho. O g1 não conseguiu localizar a defesa dele. Homem foi indiciado por crimes sexuais contra crianças
Polícia Civil
Um homem foi indiciado por cometer crimes sexuais contra crianças e adolescentes em Rio Pardo de Minas. Ele foi preso durante a operação Caminhos Seguros, realizada em maio, quando a Polícia Civil apreendeu o celular dele e constatou a existência de arquivos com conteúdo relacionado ao abuso infantil no aparelho.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta terça-feira (10), ele foi responsabilizado por estupro de vulnerável contra duas vítimas, importunação sexual contra uma terceira e por armazenar e compartilhar material de pornografia infantil. O g1 não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.
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“As investigações tiveram início em 2022, a partir de denúncias que apontavam comportamentos e atitudes suspeitas do investigado em conversas que ele manteve com algumas testemunhas em aplicativos de relacionamento LGBTQIA+ e nas redes sociais, nos quais ele demonstrava interesse por crianças e adolescentes”, detalhou a PC.
Além disso, uma testemunha procurou pelo Ministério Público solicitando que o caso fosse investigado, já que suspeitava que o homem tivesse envolvimento com pedofilia.
“Na época, foi instaurado o inquérito policial e, durante as investigações, foram reunidos elementos que indicavam a participação do investigado em grupos voltados à disseminação de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.”
Além disso, conforme a Polícia Civil foram identificados indícios de que ele usava da profissão para se aproximar de vítimas em potencial.
Durante a investigação, policiais das delegacias em Rio Pardo de Minas e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Taiobeiras ouviram vítimas que relataram episódios de constrangimento, abuso e importunação sexual pelo suspeito. Na época dos fatos, a maioria delas era menor de 14 anos.
“Constatou-se, ainda, que o suspeito utilizava sua atividade profissional para se aproximar das vítimas e ficar sozinhas com elas, ocasião em que aproveitava para introduzir assuntos sexuais inapropriados para a idade das vítimas e tocá-las de maneira indevida.”
Após a coleta de provas, a delegada Mayra Coutinho representou pela manutenção da prisão preventiva do homem. Se condenado, ele pode pegar até 45 anos de prisão.
A PCMH acredita que outras pessoas possam ter sido vítimas do suspeito. Os casos podem ser denunciados na delegacia ou pelo Disque Denúncia 181.
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