Carlos Miranda, o Vigilante Rodoviário, morre aos 91 anos; corpo será sepultado no interior de SP


Carlos Miranda, tenente-coronel da Polícia Militar de São Paulo, ficou conhecido ao protagonizar o 1º seriado da televisão brasileira. Ele será sepultado em Cerqueira César, no interior de SP. Carlos Miranda foi o protagonista do seriado nos anos 60
Reprodução / TV TEM
Carlos Miranda, tenente-coronel da Polícia Militar de São Paulo, morreu aos 91 anos. A morte foi divulgada pelo Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), nesta segunda-feira (17). O sepultamento será realizado em Cerqueira César (SP), no interior de São Paulo.
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O policial ficou conhecido após protagonizar o 1º seriado da televisão brasileira, “Vigilante Rodoviário”, estreado na Rede Globo em 1972, como inspetor Carlos, vigilante que mantinha a lei nas rodovias de SP. A influência do seriado foi tanta que Carlos Miranda prestou concurso público e conquistou o cargo policial na capital de São Paulo, tempos depois. Ele marcou a história na televisão brasileira.
Carlos foi até foi citado no livro dos recordes como o único ator do mundo a se tornar na realidade o personagem que havia interpretado na ficção. Ao g1, na época, o ator afirmou que parte do sucesso que teve no trabalho se deve ao cão no qual contracenava em cena.
“O Lobo foi o maior colega de filmagem que eu tive. Eu não pedia nada para ele, bastava olhar e ele sabia o que era para fazer. Na hora de ir embora eu dizia: ‘Lobo, terminou’. Quando eu já estava com a caminhonete, uma Simca, ele corria e sentava ao lado. Além disso, ele não reclamava de nada porque não conhecia dinheiro”, brincou Carlos.
Carlos Miranda interpretava o ‘Vigilante Rodoviário’
Reprodução/EBC
“Com profunda tristeza, recebemos nesta manhã a notícia do falecimento do Ten Cel PM Carlos Miranda, o eterno Vigilante Rodoviário. Símbolo de uma geração, ele foi o primeiro super-herói brasileiro de uma série de TV”, disse o CPRv.
Ainda conforme nota, o Policiamento Rodoviário PMESP afirmou que a morte de Carlos deixou “uma marca indelével em todos que o acompanharam. Sua criatividade, competência e dedicação o transformaram em um ícone, que mais tarde se tornou um Policial Rodoviário”.
O velório será aberto ao público, nesta segunda-feira (17), na Assembleia Legislativa de São Paulo, a partir das 15h30. Já o sepultamento será na terça-feira (18), às 10h, no Mausoléu da Polícia Militar, no Cemitério do Araçá, na Av. Dr. Arnaldo, 666, em Cerqueira César (SP).
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